Justiça decreta prisão preventiva de suposto assassino de mulheres em Goiânia
O lavador de carros Flávio Marques Alves, de 27 anos, foi detido na noite de sexta-feira.
A Justiça de Goiás decretou na noite desta quarta-feira (13/08) a prisão preventiva de homem suspeito de ter assassinado várias mulheres em Goiânia. Ele tinha sido preso em flagrante delito, no dia 9 de agosto, em São Luiz de Montes Belos, pela suposta prática do delito.
A decisão foi juíza Placidina Pires, com o objetivo de garantir a ordem pública, conveniência da instrução criminal e correta aplicação da lei penal, assim como evitar a prática de novas infrações.
Segundo consta dos autos, Flávio Marques Alves foi preso em São Luiz de Montes Belos, após policiais militares terem encontrado, na residência dele na capital goiana, uma motocicleta de cor vermelha, resultado de crime praticado por ele. O veículo estava desmontado e faltando peças, sem a presença de ninguém no imóvel. Os policiais militares souberam que o suspeito estava na cidade de São Luiz Montes de Belos e que possuía diversos crimes de roubo em seu histórico criminal. Por esse motivo, se deslocaram até a cidade e efetuaram a prisão em flagrante de Flávio Marques Alves.
Questionado sobre a motocicleta encontrada na casa dele, em Goiânia, Flávio Marques Alves disse que adquiriu o veículo, mesmo sabendo que se trava de produto roubado, pelo valor de R$ 150,00. Porém, não soube dizer o nome de quem vendeu a moto.
Ao ser interrogado, o investigado também negou qualquer envolvimento com os crimes de homicídios de mulheres na capital goiana, confessando a autoria de outros crimes, como delitos de roubo em um açougue no Jardim América e em uma padaria no setor Moinho dos Ventos, todos em Goiânia.
Ele ressaltou que mudou para a casa de sua sogra, em São Luiz de Montes Belos, porque sua imagem estava sendo divulgada como o principal suspeito de ser o motoqueiro que está assassinando mulheres em Goiânia. Sobre a outra motocicleta encontrada na casa da cunhada dele, Flávio afirmou que adquiriu pela quantia de R$ 600,00 e que o veículo também possuía restrição por furto ou roubo, tendo sido utilizado para a prática de delitos.
Segundo a juíza, o suspeito reúne condições pessoais hábeis para demonstrar que, uma vez solto, poderá voltar a praticar crimes, pois mesmo condenado diversas vezes por outros crimes e com processo de execução em trâmite, supostamente praticou novo delito.