Justiça decreta prisão preventiva dos cinco acusados de matar policial penal e esposa

A Justiça de Goiás decretou a prisão preventiva dos cinco acusados de matar o policial penal Elias de Sousa Silva e a esposa dele, Ana Paula Silva Dutra. O juiz Leonardo Fleury Curado Dias também recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público (MP). Agora, os envolvidos no crime praticado no dia 8 de fevereiro de 2021 tornaram-se réus no processo. Três deles estão detidos, dois continuam soltos e outros dois morreram em confronto com a Polícia à época do assassinato.

Conforme a denúncia, os acusados são: Bruno da Conceição Pinheiro e seus comparsas Paulo Henrique da Silva Vieira, Ronan Lima Martins, Walison Ferreira Berto e Alex de Souza Rodrigues. Os réus serão julgados por homicídio triplamente qualificado do casal e também por integrarem organização criminosa, com pena agravada em razão do uso de arma de fogo.

Crime ordenado de dentro da cadeia

Na denúncia, o promotor de Justiça Milton Marcolino relata que Bruno ordenou, de dentro do presídio, que os comparsas matassem o primeiro policial penal que saísse do complexo prisional como forma de retaliação pela perda de privilégios.

Bruno, então, entregou uma quantia em dinheiro para que Paulo Henrique comprasse um carro para ser usado na data do crime.

Na manhã de 18 de fevereiro deste ano, o policial penal Elias de Sousa saiu do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia e encontrou a mulher, que foi buscá-lo na saída do serviço.

Na sequência, enquanto as vítimas trafegavam pelas ruas, os acusados foram de encontro ao carro do policial penal e da esposa e efetuaram vários disparos. Elias e Ana Paula não resistiram e acabaram morrendo em razão dos ferimentos.

Depois dos homicídios, dois dos acusados colocaram fogo no carro usado para os crimes. Vale lembrar que Kleber Wilker da Costa Simões e Jean Araújo Godinho morreram após confronto com equipes da Polícia Civil e da Polícia Militar (PM), em Goiânia.