BLOQUEIO

Justiça determina bloqueio de resultados de busca com fotos da morte de Cristiano Araújo

Ação foi movida pelo pai do cantor, João Reis de Araújo. Cristiano morreu em um acidente de carro no dia 24 de junho de 2015

Foto: Divulgação

A justiça de Goiás determinou que Google, Microsoft, Yahoo e Facebook suprimam, bloqueiem e excluam resultados de buscas que contenham fotos relacionados à morte do cantor sertanejo Cristiano Araújo. A decisão determina ainda um “destaque especial para o procedimento de autópsia e velório” do músico, que morreu em um acidente de carro em 2015.

A ação foi movida pelo pai do cantor, João Reis de Araújo. Ele decidiu entrar na justiça por considerar que as fotos e vídeos que envolvem a morte do cantor violam e lesionam a imagem e a moral de toda a família.

No curso do processo, as empresas alegaram que apenas fazem a indicação de links e não hospedam o conteúdo. Além disso, afirmaram que a inibição da busca caracterizaria uma violação ao princípio de liberdade de expressão, comunicação e manifestação do pensamento.

Entretanto, a juíza responsável pelo caso, Patrícia Dias Bretas, não acatou os argumentos. Na decisão, ela afirmou que a responsabilidade dos provedores de internet, quanto a conteúdo ilícito veiculado em seus sites, envolve também a indicação dos autores da informação.

A magistrada ressaltou também que, no caso do conteúdo em questão, não há nenhuma violação aos princípios alegados pela empresa.

A morte de Cristiano Araújo

O cantor sertanejo morreu na manhã do dia 24 de junho de 2015, depois de sofrer um acidente de carro na BR-153, entre Morrinhos e o trevo de Pontalina. Ele chegou a ser socorrido em estado grave e levado ao Hospital Municipal de Morrinhos, onde o recebeu os primeiros atendimentos. Em seguida, foi transferido em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Móvel para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo).

Durante o deslocamento para Goiânia, o cantor sofreu 4 paradas cardíacas. De acordo com o Hugo, o cantor já chegou sem vida na unidade de saúde.

Com informações de Rota Jurídica.