Justiça determina interdição do presídio de Guapó
Na decisão a juíza proibiu o recebimento de novos presos por falta de infraestrutura
A justiça determinou nesta quinta-feira (15) a interdição imediata da unidade prisional de Guapó, na região metropolitana de Goiânia. A decisão foi em resposta de uma ação do Ministério Público de Goiás (MP-GO) proposta em 2016 que alegava falta de condições de continuidade da eficiência do serviço público de reeducação dos presos e de respeito ao ser humano.
Na decisão, a juíza Rita de Cássia Costa, proibiu o recebimento de novos presos, tanto em flagrantes como provisório, ou definitivos. Ela destacou que o presídio não possuí infraestrutura para receber novos detentos.
De acordo com o MP-GO, além de 2016, no final do ano passado o promotor de justiça Wesley Branquinho requereu a interdição da unidade pedindo obras urgentes de reforma. A medida foi devido a rebelião que ocorreu no local que acabou danificando uma das paredes do presídio de Guapó para resgate de presos.
Em nota, a Diretoria Geral de Administração Penitenciária de Goiás (DGAP) informou que foi notificada da determinação judicial para a interdição da unidade e que já cumpre a decisão de não permitir novos presos no local. A DGAP esclareceu também que o processo para a reforma e ampliação da unidade está sendo concluído, e que as obras devem começar com maior brevidade possível. Informou ainda que está sendo definida nova área para a construção de um novo presídio para atender toda a região.