Justiça determina que ginecologista suspeito de crimes sexuais fique em cela especial
A Justiça determinou que o ginecologista Nicodemos Júnior Estanislau Morais fique preso em cela especial.…
A Justiça determinou que o ginecologista Nicodemos Júnior Estanislau Morais fique preso em cela especial. A decisão veio durante audiência de custódia, ocorrida na última sexta-feira (1º/10), e que manteve o médico suspeito de crimes sexuais preso.
O ginecologista foi detido após denúncias feitas por três pacientes. Os relatos de crimes sexuais apresentados por elas são semelhantes ao descrito por uma vítima da Capital Federal. De acordo com a polícia, ele já tem condenação por violação sexual mediante fraude em Brasília.
Ginecologista preso por crimes sexuais mandava mensagens com teor erótico
Além dos abusos, Nicodemos pode ter enviado mensagens com insinuações eróticas a uma mulher que fazia perguntas sobre método contraceptivo a ele.
Conforme as apurações da polícia, o médico mandava livros, vídeos e falava frases eróticas para as vítimas. Segundo a delegada Isabella Joy, titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam/Anápolis), Nicodemos agia da mesma forma com as pacientes durante as consultas ou procedimentos de exames.
Ele também deve responder pelo crime de estupro de vulnerável. A delegada Isabella Joy afirmou na quinta-feira (30) que uma das vítimas foi abusada aos 12 anos de idade.
“Nesse caso, é estupro de vulnerável porque a vítima ainda era uma criança”, disse. Segundo Isabella, a Polícia Civil deve ouvir, ao menos, 34 mulheres nesta quinta-feira. Em 24 horas, 26 denúncias de crimes sexuais já foram registradas. Ao todo, 60 mulheres já procuraram a polícia até o momento.
Segundo o delegado Vander Coelho, titular da 3ª Delegacia Regional da Polícia Civil, será necessário solicitar reforço de escrivães de outras unidades do estado para auxiliar no atendimento na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em Anápolis. Já ligaram na delegacia vítimas de Abadiânia, Goiânia, Pirenópolis, Brasília e Pará.