CYBER CAFÉ

Justiça mantém fechada lan house com ‘dark room’ suspeita de exploração sexual em Goiânia

Entendimento foi do juiz Joviano Carneiro Neto

Justiça mantém fechado lan house com ‘dark room’ suspeita de exploração sexual em Goiânia (Foto: Reprodução)

A Justiça manteve proibido o funcionamento da lan house do cyber café suspeito de ter uma “dark room” utilizada como ponto de exploração sexual. No sábado (19), houve uma operação que desativou o local e culminou na prisão do responsável pelo estabelecimento. O homem foi solto no domingo (20).

Sobre a terminação, “fica vedado o funcionamento da ‘lan house’ no local da apreensão até o deslinde da investigação criminal ou por ordem judicial diversa, sendo permitido apenas o funcionamento da mercearia no estabelecimento em questão”. O entendimento é do juiz Joviano Carneiro Neto.

O cyber café foi desativado no sábado. Na ocasião, Teófilo informou ao portal que havia um espaço em que os frequentadores usavam computadores com acesso à internet para baixar conteúdos pornográficos, adulto e infantojuvenil. A sala fica no segundo andar do estabelecimento.

Os frequentadores tinham um código para entrar e pagavam R$ 8 a hora para usarem as salas que ficavam no piso superior da lan house. 

Ainda conforme o delegado, um andar acima desta sala ficava a dark room, que servia de encontro para os frequentadores manterem relações sexuais diversas e uso de drogas. Os policiais encontraram várias camisinhas no chão deste espaço, além de sofás.

Durante a operação, os agentes apreenderam produtos vencidos, além de uma quantia em dinheiro e todos os computadores. Três homens que frequentavam o local foram flagrados baixando e assistindo conteúdo pornográfico, conforme o delegado.

O suspeito que foi preso vai responder, inicialmente, por “mediação para servir a lascívia de outrem”, conforme o art. 227, e crimes contra as relações de consumo. Outros ilícitos serão apurados na investigação, que continua com a Polícia Civil.