Justiça mantém prisão de acusado de atropelar homem em frente a supermercado de Caldas Novas
Crime aconteceu após uma discussão. Polícia Civil diz que se trata de homicídio doloso
Um autônomo de 33 anos – que não teve o nome divulgado – preso suspeito de matar um homem atropelado em frente a um supermercado em Caldas Novas, teve sua prisão em flagrante convertida em preventiva. A decisão foi tomada neste domingo (1º). O crime aconteceu na noite de sexta-feira (29), após uma briga ocorrida em um caixa de supermercado no Setor Primavera.
Com a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, o prazo da detenção se estende enquanto for necessário para o andamento do processo.
“Ele foi preso na mesma noite do crime quando foi feita a prisão em flagrante. Ele foi encaminhado ao presídio e, neste domingo, a prisão foi convertida em preventiva. Ou seja: ele vai continuar preso”, explicou o delegado Tiago Ferrão.
O delegado informou que, o homem teve uma discussão com Paulo Résio Alves, de 54 anos, dentro do supermercado. Quando saiu do estabelecimento, manobrou o veículo e ficou aguardando a saída da vítima. Assim que viu Paulo saindo, o homem acelerou o carro até atingir alta velocidade e o atropelou. Após o crime, ele fugiu. Já a vítima morreu no local.
O que motivou o crime?
O delegado Tiago Ferrão disse que a esposa do autor – que também não teve o nome divulgado – contou em depoimento que a vítima “passou uma cantada” nela no supermercado, o que teria motivado o marido dela a discutir com o homem.
“A esposa [do autor] disse que estava no banco do carona, muito nervosa, grávida e que passou mal, desmaiou e não viu o atropelamento”, contou o delegado.
Já as testemunhas que estavam dentro do supermercado contaram, em depoimento, que a discussão entre os dois aconteceu porque o cartão da vítima demorou a passar.
Segundo o delegado, o suspeito que, preferiu ficar em silêncio durante depoimento, responderá ao processo por homicídio doloso – quando há a intenção de matar, com uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. A pena prevista para este crime é de 12 a 30 anos de prisão.