Justiça mantém prisão de motorista que matou mãe e deixou filha gravemente ferida
Rodolfo Christo Djorgjivie teve a prisão provisória revertida em prisão preventiva. A mudança foi aprovada…
Rodolfo Christo Djorgjivie teve a prisão provisória revertida em prisão preventiva. A mudança foi aprovada pelo juiz Leonardo Fleury Curado Dias durante a audiência de custódia que aconteceu na tarde desta segunda-feira (16) no Fórum de Aparecida de Goiânia. O homem segue preso e aguarda julgamento sobre o acidente que matou a mãe e deixou a filha em estado grave no hospital.
Durante a audiência, Rodolfo confirmou que teria ingerido bebida alcoólica no dia do acidente. Porém, a defesa requereu que Rodolfo respondesse o processo em liberdade. O advogado do acusado ainda salientou que o suspeito sustenta uma família com seis filhos e que tem bons antecedentes.
Porém, o Mistério Público (MP) pediu que a prisão fosse revertida em preventiva, já que o autuado teria assumido o risco de beber e dirigir, e ainda que o autuado já possui registros de infrações de trânsito e é reincindente por embriaguez no volante. A decisão foi acatada pelo juiz devido a gravidade do caso e Rodolfo será julgado por homicídio e tentativa de homicídio.
O acidente
O acidente aconteceu na madrugada da última quarta-feira (11) em um cruzamento da Avenida Rio Verde, em Aparecida de Goiânia. Luciana de Souza Gomes, de 35 anos, e Emilye Carolayne Souza Ferreira, de 17 anos, estavam em uma moto enquanto aguardavam o sinal abrir. Neste momento, as vítimas foram atingidas pela caminhonete conduzida por Rodolfo.
Com o impacto, as duas mulheres foram lançadas a cerca de 80 metros do local da batida. Rodolfo só conseguiu parar após colidir com um poste da avenida.
Luciana e a filha foram socorridas e encaminhadas para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). A mãe não resistiu aos ferimentos e morreu horas depois no hospital. A jovem passou por cirurgia na perna e ficou internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em estado regular. A jovem recebeu alta no domingo (15).
A Delegacia de Investigações de Crimes de Trânsito (Dict) investiga se Rodolfo participava de um racha no momento do acidente. Câmeras de segurança da região mostram que a caminhonete do autuado estava pareada com outro veículo há oito quarteirões antes da batida.