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Justiça nega indenização a mãe por causa de filho que comprou escondido com cartão em Goiânia

O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) negou o pedido de indenização de uma mulher…

O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) negou o pedido de indenização de uma mulher que teve compras feitas pelo filho com cartão de crédito durante um jogo de celular sem que ela soubesse. O caso aconteceu em Goiânia, em 2019. A mulher disse que recorreu à justiça pois não havia comprado os itens que haviam vindo na sua fatura do cartão de crédito. Porém, durante a audiência, descobriu-se que o filho, que joga Free Fire no aparelho mulher, que efetuou as compras.

À época, a mulher pediu R$ 6 mil de indenização. Porém, a empresa de cartão de crédito informou que as cobranças eram legítimas, tendo sido feitas pela mulher ou alguém de sua responsabilidade. O estabelecimento ainda levou como prova itens como e-mail da mulher, o registro do dispositivo usado para fazer a compra e a localização de quem fez a transação.

Justiça negou a indenização a mãe

O juiz Felipe Vaz de Queiroz disse que a compra foi feita pelo filho da mulher e negou a indenização à ela. “Em audiência de instrução a autora afirmou que tem um filho menor de idade, e que o mesmo joga o referido jogo, porém alegou que ele não teria utilizado seu cartão”.

“Ficou bem claro que o filho da autora é um jogador contumaz do jogo Free Fire, recebendo créditos dos seus pais todos meses, e que a referida compra no cartão da autora, por conseguinte, não destoa do perfil de compras do consumidor”, finalizou.

Felipe Vaz ressaltou, ainda, que os jogadores menores de idade realizam compras frequentemente dentro do aplicativo sem o conhecimento dos pais. Em razão das provas apresentadas pela empresa de cartão de créditos, o magistrado negou a indenização.

*Com informações do G1