Justiça solta motorista de caminhão preso com 400 kg de cocaína em Montividiu
Prisão aconteceu na última sexta (18), sendo a droga e o veículo apreendidos e levados à sede da Polícia Federal (PF), em Goiânia
O motorista que transportava 400 kg de cloridrato de cocaína na GO-174, em Montividiu, foi solto após audiência de custódia, no fim de semana. A prisão aconteceu na última sexta (18), sendo a droga e o veículo apreendidos e levados à sede da Polícia Federal (PF), em Goiânia.
Na decisão, a juíza Jéssica Lourenço de Sá Santos informou que o suspeito não tinha sentença penal condenatória ou antecedentes criminais, “não sendo possível (…) identificar a existência de elementos que apontem para uma suposta nocividade social”. Ela, contudo, fixou medidas cautelares:
- Comparecer a todos os atos do processo;
- Não mudar de endereço sem prévia autorização do Juízo;
- Não praticar nova infração penal; e
- Juntar aos autos, no prazo de 10 (dez) dias, comprovante de endereço atualizado.
Sobre a operação, a polícia encontrou a droga em um compartimento oculto na carroceria de um caminhão. Na ocasião, o motorista foi preso por tráfico de drogas.
A ação teve início após a troca de informações entre as polícias Federal e Militar de Goiás. De acordo com o major Hugo Bravo, comandante do Comando de Operações de Divisas (COD), o caminhão foi detectado em parceria com colegas da Companhia de Policiamento Especializado (CPE) de Rio Verde.
Durante a abordagem, o condutor demonstrou nervosismo, o que despertou ainda mais suspeitas e levou os militares a realizarem uma busca minuciosa no veículo. “Após a busca veicular especializada foi possível localizar um compartimento oculto com uma grande quantidade de cloridrato da cocaína, forma pura da droga”, disse o comandante do COD.
Investigação
A investigação apontou que a droga saiu do Mato Grosso, a caminho de Goiás. Agora, o esforço é para determinar onde ela seria comercializada. “Estamos trabalhando para saber se aqui seria o destino final ou só o entreposto para outra localidade”, disse o delegado Bruno Gama, da Polícia Federal de Goiás. A PF acredita que o entorpecente tenha sido fabricado fora do País.
Na sede da Polícia Federal em Goiânia, o detido ficou em silêncio. À PM, o homem confirmou que receberia R$ 15 mil pelo transporte da droga.