Justiça solta suspeitos de matar PM durante abordagem em Novo Gama
Um quarto suspeito continua preso
A Justiça mandou soltar três dos quatro suspeitos envolvidos na morte do policial militar Leandro Gadelha, morto no dia 22 de julho, em Novo Gama, no Entorno do Distrito Federal. Desde o início das investigações, pelo menos três versões diferentes já foram apresentadas e o óbito do PM continua sendo investigado.
A Justiça substituiu as prisões preventivas de Advan Santos Oliveira, Venilson Pereira Oliveira e Amadeu Santos Oliveira por medidas cautelares diversas. Na mesma decisão, o magistrado manteve a prisão do quarto preso, Matheus Pereira Oliveira, de 24 anos.
A investigação da Polícia Civil (PC) concluiu que Matheus foi quem atirou no cabo da PM.
Em depoimento, um motorista de aplicativo que levou os suspeitos até a casa onde Leandro morreu, disse que ouviu Matheus dizendo que ele quem tinha atirado no policial. Ainda no depoimento, o condutor afirmou que, quando a PM foi realizar a abordagem no carro dos suspeitos, Matheus escondeu a arma debaixo do banco do veículo.
Tiro acidental
Na última semana, o delegado Taylor Brito tinha dito que Gadelha pode ter sido atingido por um tiro acidental efetuado pelo colega. A chance do PM ter atirado em Gadelha acidentalmente ainda está sendo apurada pela PC. Segundo a corporação, isso “só será definido após a análise dos laudos periciais”.
Segundo o G1, a explicação que consta no relatório policial é que eles “estavam envolvidos em uma negociação de arma de fogo, que evoluiu para uma troca de tiros” entre um dos suspeitos e os policiais, e acarretou na morte de Leandro.
O caso aconteceu no dia 22 de julho. O cabo, que foi atingido no abdômen, chegou a ser socorrido e levado a um hospital de Novo Gama, mas não resistiu e morreu. Os quatro suspeitos do crime foram identificados e presos.
Leandro era cabo da PM e tinha 38 anos. Ele era lotado no 16º Centro de Inteligência da Polícia Militar (CIPM)