Laboratório do curso de Engenharia de Alimentos da UFG é interditado

O laboratório do curso de Engenharia de Alimentos da Universidade Federal de Goiás (UFG) foi interditado após princípio de incêndio ocorrido na última terça-feira (6). Apesar do susto, nenhum aluno ou docente ficou ferido,  mas os professores se queixaram de tonturas e dores de cabeça depois de inalar a fumaça tóxica.

Em nota, a Assessoria de Comunicação da UFG (Ascom/UFG) esclareceu que os dois professores expostos à fumaça durante as ações de eliminação do foco de incêndio foram orientado a consultar o serviço de saúde. A direção da Escola de Engenharia, responsável pelo laboratório, passou a fazer contatos frequentes para se informar sobre as condições físicas dos professores desde o ocorrido.

A diretoria providenciou também o bloqueio de abastecimento de gás do prédio e a verificação da parte elétrica do laboratório pelo Centro de Gestão do Espaço Físico (Cegef) que não constatou problema algum na rede. O laboratório permanece desenergizado e somente as lâmpadas estão em funcionamento.

Conforme orientação do Sistema Integrado de Saúde ao Servidor (Siass), foi verificado que não houve dano nas embalagens dos reagentes químicos do laboratório. Outra providência tomada pela universidade foi a transferência de todos os reagentes para o almoxarifado.

Foram recolocados extintores em todo o Setor de Engenharia de Alimentos. Foi proposta ainda a criação de um curso para treinar docentes, técnicos laboratoriais e alunos  sobre normas e procedimentos de segurança no ambiente de trabalho.

O incêndio ocorreu em meio à discussão sobre a redução no adicional de insalubridade dos professores do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) de 20% para 10%. Em janeiro, servidores ameaçaram não iniciar as aulas deste ano caso o corte fosse efetuado.

*Juliana França é integrante do programa de estágio do convênio entre Ciee e Mais Goiás, sob orientação de Thaís Lobo