Laudo preliminar sobre morte de Juscélia foi inconclusivo, diz Polícia Civil de Goiás
De acordo com o delegado Maurício Passerini, o estado de decomposição avançado do corpo interferiu na primeira avaliação
Um laudo preliminar não conseguiu determinar a causa da morte da esteticista Juscélia de Jesus Silva, cujo corpo foi encontrado às margens da GO-469, em Abadia de Goiás. Segundo a Polícia Civil, exames adicionais foram solicitados para tentar esclarecer os detalhes do assassinato da vítima, que desapareceu em Goiânia após ir a uma entrevista de emprego.
De acordo com o delegado Maurício Passerini, o estado de decomposição avançado do corpo interferiu na primeira avaliação e pode ter sido influenciado por fatores como temperatura, umidade do local e presença de animais na região em que a vítima foi encontrada.
A polícia não fornecerá novas informações para não prejudicar as investigações em andamento. O delegado afirmou que a equipe está empenhada em resolver o caso o mais rápido possível, sem comprometer a qualidade da investigação.
Juscélia deixou sua residência em 14 de fevereiro, afirmando que tinha uma entrevista de emprego, e desapareceu. Seis dias depois, seu corpo foi encontrado na rodovia GO-469, na Região Metropolitana de Goiânia. A Polícia Técnico-Científica identificou a vítima por meio das impressões digitais. A mulher era natural de Riacho de Santana, Bahia, mas morava em Goiânia com o marido há 17 anos e deixou uma filha de 9 anos.
Reginaldo Moura, marido de Juscelia, relatou que a esposa enviou uma mensagem no dia em que desapareceu, informando que voltaria para casa com um motorista de aplicativo. No entanto, a polícia descartou a possibilidade de ela ter solicitado uma corrida pelo celular. Além disso, as autoridades acreditam que ela não chegou a participar de nenhuma entrevista de emprego. A informação foi confirmada pela delegada Ana Paula Machado, que iniciou a investigação na época do desaparecimento.