KILLER DO DF

Lázaro pode ter sido parte de uma organização criminosa, diz investigação

A Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) informou, nesta segunda-feira (5), que investiga a…

A Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) informou, nesta segunda-feira (5), que investiga a participação de outras pessoas nos crimes cometidos pelo assassino Lázaro Barbosa, de 32 anos, morto em confronto com a polícia no último dia 28 de junho após 20 dias de caçada. Em uma carta encontrada em seu bolso, Lázaro pede munições e ajuda para uma pessoa que, aparentemente, já estava acompanhando sua fuga.

Conforme a SSP, haveria uma organização criminosa inteira da qual Lázaro era integrante e que o auxiliava tanto em seus crimes em Cocalzinho de Goiás quanto em sua intensa fuga da polícia, o que mobilizou uma grande força-tarefa com o intuito de capturá-lo.

Na carta encontrado com o criminoso, ele pede ajuda para uma pessoa e que ela “não o deixasse na mão”. “Cara, por favor, arruma o tanto de munição de 38 e .380 pra mim. Eu tenho 35 [sic] munição de .380 lá naquela barraco que eu tava com [sic] à —“, diz.

Ainda conforme a SSP, “o volume de dinheiro apreendido que estava em poder do foragido, bem como a forma com que estava acondicionado, são indícios de que tivesse acontecido um aporte financeiro recente para sua fuga”. Vale lembrar que, após trocar tiros com policiais, o valor de R$ 4,4 mil foi encontrado no bolso de Lázaro, além da carta. O dinheiro, segundo o secretário de Segurança Pública, Rodney Miranda, seria usada para uma fuga para fora do estado e até do país.

Também é de conhecimento público, segundo a Secretaria, que “Lázaro teve acesso a internet no período em que estava cometendo crimes na zona rural daquela cidade”, se referindo a Cocalzinho de Goiás.

Chacina

A captura e morte de Lázaro ocorreu após sequência de crimes, que se iniciam com a morte do empresário Cláudio Vidal, 48; dois filhos dele, Gustavo Marques, 21; e Carlos Eduardo Vidal, 15; e sequestro da esposa dele, Cleonice Marques, 43, no dia 9 de junho. A mulher foi encontrada morta em um córrego da região de Sol Nascente (DF), dois dias depois.

As buscas mobilizaram mais de 270 policiais das forças de segurança de Goiás, Distrito Federal e nacional, com uso de helicópteros e cães farejadores.