O próximo leilão do Detran do Distrito Federal deverá ser bem disputado e os preços talvez não fiquem tão abaixo assim do mercado, segundo prevê o próprio órgão. Mas quem participar terá a chance de arrematar veículos como Porsche Cayenne, Lexus, Mercedes ML e motos como Ducati e Kawasaki Ninja ZX9.
Os lances serão virtuais, nos dias 17 e 18 desse mês. No primeiro dia, apenas sucatas e, no outro, modelos conservados, que podem voltar a circular. No total, serão oferecidas 1.755 unidades, entre carros e motos. A expectativa é arrecadar em torno de R$ 5,5 milhões. Os lances iniciais representam 10% do valor do veículo na Tabela Fipe.
Entre as opções diferenciadas está um Porsche Cayenne preto, ano 2009, cujo IPVA gira em torno de R$ 8 mil, registrado no Paraná e que estava rodando em Brasília. O lance inicial é de R$ 9 mil.
Também será possível dar lances para um Lexus 2006 a partir de R$ 16 mil e que foi apreendido por falta de licenciamento, a exemplo da grande maioria dos modelos.
O preço mínimo para alguns dos outros modelos que estarão no leilão são: Audi Q7 2008 (R$ 6,5 mil), Audi A3 2017 (8,5 mil), Mercedes ML 350 2007 (R$ 6 mil), Porsche Cayenne 2009 (R$ 9 mil), Kawasaki Ninja ZX9 1997 (R$ 1,6 mil) e Ducati Monster 821, de 2015 (R$ 3 mil).
Os quase 1,8 mil modelos de carros e motos a serem leiloados estão em três depósitos do DF. Quem quiser tentar a compra precisa se inscrever no site da empresa responsável (www.flexleiloes.com.br) e é possível agendar uma visita para ver os veículos de perto.
O chefe do núcleo de leilão do Detran DF explica que a expectativa de arrecadação varia muito de um pregão para outro. Em média, o comprador paga em torno de 70% abaixo do valor de mercado, mas Rafael Moreira Vitorino acredita que o próximo terá muita concorrência por causa dos modelos oferecidos, o que costuma elevar os preços. “Esse leilão deverá ser bastante concorrido, com preços maiores, por causa dos modelos. Acredito que a disputa será maior”, afirmou Rafael Moreira Vitorino.
Os recursos arrecadados são usados para abater as dívidas dos veículos. Se sobrar, é feita a restituição ao proprietário ou ao credor, o banco, caso seja financiado. Se o valor não for suficiente para quitação dos débitos, vai para a dívida ativa.