COMÉRCIO

Lojas da região da 44 “não conseguirão aderir à Black Friday”, diz associação

Os lojistas da Região da 44 não devem participar da Black Friday diretamente. Segundo a…

Os lojistas da Região da 44 não devem participar da Black Friday diretamente. Segundo a assessoria da Associação Empresarial da Região da 44 (AER44), pelo local ser um polo atacadista que trabalha com preço de fábrica, não há margem para lucro e os trabalhadores não conseguem aderir às campanhas promocionais.

Apesar disso, eles reconhecem que a região é impactada indiretamente pela campanha nacional. “Os compradores que vendem no varejo buscam a região justamente para conseguir produtos com preços mais competitivos e com isso fazer estoque para a Black Friday.”

“Por ser um polo atacadista, que trabalha com preço de fábrica, os lojistas da Região da 44 não conseguem aderir às campanhas de promoções da chamada Black Friday, pois não possuem margem de lucro para dar tais descontos. Porém, a Região é sim impactada indiretamente pela campanha nacional de promoções, pois os compradores que vendem no varejo buscam a região justamente para conseguir produtos com preços mais competitivos e com isso fazer estoque para a Black Friday.

Outra estratégia usada nessa época por alguns lojistas que trabalham no sistema atacarejo é liquidar peças de coleções antigas.”

Região da 44 (Foto: Divulgação)

Expectativa do setor de comércio em Goiânia

A Black Friday acontece esse ano na sexta-feira, 26 de novembro. Para 2021, as expectativas dos setores do comércio são as mais positivas. Segundo a gerente administrativa e financeira da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Goiânia, Hélia Gonçalves, a retração de 2020 não deve ocorrer neste ano.

“Segundo dados recentes, 71% dos brasileiros pretendem ir às compras. Destes, 57% de forma online. Seja online ou offline (presencial), esperamos que o comércio esteja preparado e disposto a aplicar descontos reais para que essa data ganhe cada vez mais a credibilidade do consumidor e espaço no comércio”, aborda Hélia.

Em 2020, vale lembrar, as vendas virtuais cresceram 31,8% em comparação com 2019 (Cielo). Contudo, o comércio como um todo teve o faturamento reduzido em 10%. Apesar de não apostar em números, Hélia diz que a Black Friday já é consolidada e que os consumidores esperam a data para garantir descontos. “Esse ano, então, a expectativa é positiva.”

Da mesma forma, o Sindicato do Comércio Varejista no Estado de Goiás (Sindilojas-GO) está otimista neste ano. “O sindicato acredita que o avanço na vacinação contra Covid, a queda significativa nos indicadores da pandemia e a liberação, neste mês, da 1ª parcela do 13º salário, devem ajudar a elevar as vendas neste ano, em que as lojas físicas voltaram a funcionar normalmente”, aponta.