ABERTURA

Lotéricas de Goiás fazem lobby para entrar na lista de atividades essenciais

Categoria diz que beneficiários de programas sociais dependem de agências para sacar recurso

Sindicato pede loterias nas atividades essenciais em decretos municipais (Foto: Wilson Dias/ Agência Brasil)

O Sindicato dos Empresários Lotéricos de Goiás (Seloesgo) enviou ofício à Associação Goiana dos Municípios (AGM) em que pede aos prefeitos do Estado que incluam as agências lotéricas no rol de atividades essenciais caso decidam impor novos decretos de restrição à atividade econômica nos próximos dias, por causa da pandemia. As atividades essenciais geralmente recebem salvo-condutos para funcionar em horário normal.

O ofício, que foi enviado à AGM na manhã desta terça-feira (23), argumenta que cerca de 70% dos pagamentos referentes a programas sociais do governo federal acontecem por intermédio das lotéricas. Reforça também que os bancos já conseguiram lugar na lista de atividades comerciais e que é justo que os correspondentes bancários também consigam.

explica a presidente da Seloesgo, Nelma Martins. A presidente do Seloesgo, Nelma Martins, afirma que todas as 523 casas lotéricas do estado estão cumprindo os protocolos de segurança, como o uso da máscara, disponibilização de álcool em gel para clientes e colaboradores e o distanciamento social. “Além disso, é pelas loterias que muitas pessoas recebem Bolsa Família e outros benefícios”.

O ofício ainda lembra que o decreto federal nº 10282/2020, incluiu as agências lotéricas na lista de “serviços públicos e atividades essenciais aqueles indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade, assim considerados aqueles que, se não atendidos, colocam em perigo a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população.”

O Mais Goiás entrou em contato com a AGM e afirmou que ainda não recebeu o documento.