Lutador de Muay Thai suspeito de agredir ex é preso em Morrinhos
Em depoimento à PC, homem negou participação no crime e disse que soube das agressões através das redes sociais
O ex-professor de Muay Thai Fernando Henrique, de 42 anos, foi preso, na manhã desta terça-feira (02) em Morrinhos, a 132 quilômetros de Goiânia. Ele é suspeito de agredir a ex-companheira,a vendedora Milana Mirely, em uma distribuidora de bebidas na cidade, no último dia 11 de janeiro. Ele nega envolvimento no crime.
Fernando está preso preventivamente após cumprimento de mandado de prisão, segundo advogado de Milana, Murilo Falone.
A agressão foi registrada pro câmeras de segurança. No vídeo, é possível ver que a vítima estava sentada na mesa, quando o agressor vai até ela tirar satisfação. Com raiva, ele dá um tapa na cabeça do homem que estava ao lado da ex, que tenta acalmar o suspeito, mas recebe dois socos no rosto.
Em entrevista ao Mais Goiás no último dia 25 de janeiro, Milana disse que manteve um relacionamento com o suspeito durante seis anos e, durante todo tempo, foi vítima de agressões. Ela afirmou que nunca o denunciou por causa de ameaças.
“Eu perdi o emprego, não saio de casa e estou mudando de cidade. Hoje, graças à Deus, eu estou melhor, mas é uma dor na alma que não cicatriza”, finaliza. Ela deixou de praticar ciclismo em competições e hoje afirma precisar de acompanhamento psicológico, pois não consegue sair de casa.
Outra versão
Em depoimento dado do delegado Fabiano Jacomellis, Fernando negou envolvimento no criem e disse que só soube das agressões pelas redes sociais. Ele ainda contou que encontrou a ex-companheira com alguns amigos e o atual namorado dela na distribuidora. Em certo momento, ele levantou para cumprimentá-la e que a mesma pediu para sair dali.
Ele ainda afirmou que cumprimentou o namorado da vítima e, nesse momento, um amigo dela, que ele não sabe quem é, iniciou uma discussão. Nesse momento, a teria agido para apartar a discussão, quando teria sido atingida pelos golpes.
O Mais Goiás entrou em contato com o advogado do suspeito, mas as ligações não foram atendidas. O espaço permanece aberto para manifestação.