Madeireira pega fogo em Goianésia e bombeiros apontam indícios de incêndio criminoso
Uma madeireira pegou fogo na madrugada desta terça-feira (21), em Goianésia. De acordo com informações…
Uma madeireira pegou fogo na madrugada desta terça-feira (21), em Goianésia. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros há indícios de que o incêndio tenha sido provocado de forma criminosa. O fogo começou por volta das 4h da madrugada, quando os militares foram acionados para combater as chamas.
O incêndio foi controlado na manhã desta terça-feira (21) com ações conjuntas entre a prefeitura de Goianésia, Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CMBGO), uma empresa local e voluntários que estavam nas proximidades. O incidente aconteceu em uma madeireira localizada no cruzamento da Avenida Goiás com Avenida Contorno, em Goianésia.
Incêndio em madeireira pode ter sido criminoso
De acordo com o comandante do 18º Batalhão de Bombeiros Militar de Goianésia, Major Juliano Borges Ferem Moraes, há indícios de que o incêndio tenha sido provocada de forma criminosa.
“Encontramos cartuchos de armamento de fogo no calibre .22 logo na entrada, na porteira da empresa que também foi alvejada. Vizinhos relataram que ouviram tiros por volta das 4h da madrugada”, afirmou. A Polícia Técnico Científica também está no local para realização de perícia e investigação da origem do incêndio.
Ação contínua de combate ao incêndio
O militar ainda relata que até as 10h desta terça-feira (21), os bombeiros ainda atuavam no incêndio realizando o que chamou de “rescaldo”. “Esta ação visa eliminar pequenos focos de incêndio, já que a madeira queima em superfície e profundidade, o que dificulta muito a extinção total de um incêndio”, declarou.
Durante o combate ao incêndio, funcionários de empresas vizinhas se voluntariaram para ajudar a recolher o madeiramento que ainda não havia sido atingido pelas chamas. Segundo Juliano, a ação impediu que o fogo se alastrasse, isolando a área incendiada.
“Os bombeiros atuaram em conjunto com empresas da região e da prefeitura que encaminharam veículos de apoio. Houve montagem de quatro linhas de água para resfriamento da madeira e, posteriormente, voluntários ajudaram na retirada da madeira que ainda não havia sido carbonizada”, relata.