Mãe agride diretora que proibiu entrada de criança com febre em Cmei de Goiânia; vídeo

A mãe de um aluno do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Jardim Primavera, em Goiânia, está sendo investigada por agredir a diretora da unidade, Paula Roberta da Silva, com chineladas. O caso aconteceu na segunda-feira (29), depois que a profissional impediu a entrada de um menino de 3 anos, que, segundo a diretora, estava com febre de 38ºC.

A diretora gravou o momento em que foi agredida pela mãe do aluno (veja abaixo). Na filmagem, é possível ver o momento em que a suspeita deixa o filho com outra pessoa, se aproxima de Paula e desfere chineladas no rosto da diretora. A suspeita também xinga e ameaça a diretora.

Ao Mais Goiás, Paula contou que a professora da criança notou que o garoto estava com febre. A mãe do menino, que já estava alterada, pediu para que o aluno ficasse no Cmei, mas a diretora não aceitou, seguindo os protocolos sanitários da SME contra a Covid-19.

Com a negativa da diretora, iniciou-se a confusão. “A professora mostrou para a mãe que a criança estava com 38,8°C e disse ‘ele está com febre’. Eu fui falar com a mãe, mas ela já foi gritando que não iria levar o filho embora, xingando a professora”, narrou Paula.

A diretora afirma que ficou extremamente chateada com a situação. “Em nenhum momento eu revidei, reagi ou fui desrespeitosa. Só quero justiça. Quero trabalhar com dignidade, respeito, segurança e quero o mesmo para os servidores do Cmei. Eu não dormi desde ontem, estou tremendo muito, o corpo todo dói, o choro não passa”, desabafa.

Mãe agride diretora de Cmei e vai para delegacia

Segundo a diretora, logo após a confusão, ela foi até a delegacia e denunciou a mãe do aluno por injúria, desacato ao servidor público, agressão física e ameaça. Paula relata que também realizou um exame de corpo de delito, que comprovou a agressão física.

“A mãe do aluno foi presa em flagrante, mas pelo que soube foi solta. Na delegacia ouvi que todos se sensibilizaram com ela, porque tem laudo psiquiátrico e toma medicamentos devido a morte da mãe dela.  Também tive seis perdas e nunca maltratei ninguém”, disse a diretora.

O Mais Goiás não conseguiu contato com a mãe do aluno para que ela pudesse dar a sua versão da história. O espaço está aberto.

Nota da Secretaria Municipal de Educação de Goiânia