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Mãe de adolescente com câncer raro pede ajuda para arcar com despesas, em Aparecida de Goiânia

Mãe da adolescente não consegue trabalhar pois precisa cuidar da filha em tempo integral e família precisa de ajudar com as despesas

A adolescente Hemilly Vitória, de 16 anos, foi diagnosticada em julho deste ano com um câncer raro no pulmão. A doença é chamada de Linfoma de Imunofenótipo tipo B e ataca as células de defesa do organismo com extrema rapidez. Por esse motivo, a garota precisa passar por sessões de quimioterapia bastante agressivas e internações no Hospital Araújo Jorge.

Hemilly mora com a família no Setor Jardim Boa Esperança, em Aparecida de Goiânia. A mãe dela, Arlete Alves Ramos, revela que não consegue trabalhar pois precisa cuidar da filha em tempo integral. O pai da garota é quem fica responsável por conseguir o dinheiro da casa, mas na maioria das vezes, consegue apenas empregos temporários e que não pagam o suficiente para arcar com as despesas da família.

“Meu marido as vezes consegue uns trabalhos, mas são sempre bicos e não trazem pra gente o retorno financeiro suficiente. Como a quimioterapia da Hemilly é muito forte, muito agressiva, isso deixa ela sensível na hora de se alimentar, não pode comer qualquer coisa. Então a gente tem muita despesa com uma alimentação adequada, com transporte pra ir para o hospital, com remédios que ela precisa tomar”.

Arlete Alves, mãe da adolescente com câncer raro no pulmão
Hemilly Vitória, de 16 anos, enfrenta câncer raro no pulmão com o apoio da família e de doações (Foto: Reprodução – Arquivo Pessoal)

Em setembro deste ano, o Mais Goiás fez uma reportagem falando sobre o caso de Hemilly. Na época, a família precisava arrecadar dinheiro para comprar seis caixas de uma medicação que custava R$ 5 mil cada unidade. Além do alto custo do remédio, o estado não fornece o medicamento, o que também dificultava o tratamento da menina.

Com a boa repercussão do caso, a família conseguiu arrecadar dinheiro para comprar uma das seis caixas recomendadas pelos médicos. Além disso, conseguiu na Justiça que o Sistema Único de Saúde (SUS) pagasse pelas seis caixas do medicamento.

“Eu agradeço muito a cada pessoa que doou. A minha filha tem só 16 anos e é uma guerreira, mesmo com tanta dor e dificuldade, ela não perde a alegria e vontade de viver. Nós estamos fazendo o uso dos remédios fornecidos pelo SUS e guardamos, junto com o Araújo Jorge, a única caixa que conseguimos comprar. A gente ainda não sabe se ela vai precisar de mais medicamento e o SUS provavelmente não vai fornecer mais caixas sem que a gente entre na Justiça de novo.”

Arlete Alves, mãe da adolescente com câncer raro no pulmão

Embora a família tenha tido sucesso na compra do remédio, Arlete afirma que ainda se sente de ‘mãos atadas’ para ajudar na recuperação da filha. Isso porque, o medicamento citado é só uma parte necessária do tratamento de Hemilly. O custo alto com transporte, contas básicas da casa, alimentação e outros remédios ainda atormentam a família da garota.

“Eu sempre trabalhei para dar tudo de melhor pra minha família e estar nessa situação agora me faz sentir inútil. A gente vê todo dia as famílias lutando contra essa doença. Graças a deus a gente recebe um atendimento maravilhoso no Araújo Jorge, conseguimos o necessário desses remédios caros, mas isso não é tudo. Quem puder nos ajudar com alimentos ou qualquer valor, vai fazer muita diferença na nossa vida.”

Arlete Alves, mãe da adolescente com câncer raro no pulmão

Aqueles que tiverem interesse em ajudar Hemilly Vitória, podem doar qualquer quantia ao PIX da mãe dela: arletealvesramos2812@gmail.com