Mãe de aluno morto em atentado sinaliza processo contra o Colégio Goyases
Barbara Melo, mãe de João Pedro Calembo, adolescente de 13 anos morto durante o atentado…
Barbara Melo, mãe de João Pedro Calembo, adolescente de 13 anos morto durante o atentado no Colégio Goyases no dia 20 de outubro, indicou, no Instagram e no Facebook, que vai processar a unidade de ensino. Em uma nota de desabafo, ela declarou não estar recebendo nenhum tipo de auxílio da escola.
“Ao ouvir o dono do colégio dizer que estava dando TOTAL apoio às famílias que foram vítimas no caso eu me coloquei a pensar sobre o que ele estava querendo dizer com aquilo. Foi então que uma amiga, também mãe na escola, me disse ainda bem que eles estão amparando vocês em tudo né amiga? Oi??????? Infelizmente, não”, escreveu Barbara.
Ela relatou que pediu para que seus outros dois filhos tivessem aula em casa após o incidente. A princípio, o pedido foi atendido, mas não houve continuidade. “Isso aconteceu duas vezes até hoje, por duas horas”, disse Barbara, que agradeceu a professora que atendeu seus filhos nessas ocasiões.
A mãe reclama também que conseguiu atendimento para ela e para um dos filhos com uma equipe de psicólogos voluntários, mas que a escola não se dispôs a custear esse tipo de auxílio. Além disso, ela critica as professoras dos dois filhos por não terem entrado em contato com eles. “Nem sequer a coordenadora, que cuidou deles há tantos anos! Os colegas de sala, procuram entre si nosso número de Whatsapp para entrar em contato […] dizendo que estão com saudades…. As crianças tem muito o que ensinar”, desabafa.
Ao fim, Barbara declara que o Colégio Goyases “falhou” com sua família. “Eu não vou nem dizer da parte legal, pois teremos local e momento pra isso!”, disse. “E assim como vcs me disseram em OFF, que poderiam vender tudo o que tem para pagar o melhor advogado e provar que não tem NENHUMA responsabilidade em nada, EU DIGO, não precisarei vender sequer uma meia, para provar o contrário.”
O Mais Goiás tentou contato com o dono do Colégio Goyases, Luciano Rizzo, porém, ele não foi localizado para comentar o caso.
Confira a íntegra do texto de Barbara: