Mãe que doou rim e filha que recebeu o órgão passam bem
O transplante entre vivos aconteceu no HGG nesta terça-feira (12/1)
//
Correu tudo bem durante os procedimentos de captação e transplante de rim entre mãe e filha realizados nesta terça-feira (12/1) no HGG, em Goiânia. A equipe formada ao todo por 20 profissionais, sendo 11 médicos, ficou oito horas no centro cirúrgico, finalizando os trabalhos oor volta das
As duas pacientes já estão no Centro de Terapia de Intensiva (CTI) da unidade. A mãe doadora, Maria Lúcia de Souza, apresenta estado de saúde estável. Já a receptora do órgão, Valquíria Marta de Souza, está com a pressão alta, o que é considerado normal pela equipe médica do hospital. O novo rim já está funcionando.
O transplante foi realizado entre a merendeira escolar Maria Lúcia de Souza e sua filha, e cozinheira Valquíria Marta de Souza, que sofre de problemas nos rins há cerca de seis anos. Há um ano, ela começou a fazer hemodiálise e se desloca até o hospital três vezes por semana para passar pelo procedimento, que dura cerca de quatro horas. “Sempre saio muito fraca. O processo é muito dolorido e tive de parar de trabalhar para me dedicar à saúde”, afirmou a cozinheira que mora em Itaberaí, antes da operação.
Mãe e filha estão foram preparadas para os procedimentos por cerca de um ano e dois meses. Para passar pela captação e transplante, é necessário que os candidatos façam rigorosos exames que detectam a compatibilidade e o estado de saúde de cada um.
Esse foi o segundo transplante entre pacientes vivos realizados na unidade nos últimos dois meses. Pelo menos seis médicos do HGG e da equipe de captação da Central de Transplantes, incluindo nefrologistas, urologistas e anestesiologistas participarão das cirurgias. O nefrologista do HGG, Júlio César Soares Barreto, explica que o hospital está incentivando os transplantes em pacientes vivos porque é uma forma de aliviar o sofrimento de quem tem de passar por hemodiálise.