VELÓRIO

Mãe viaja para enterrar corpo de goiano que morreu após ser agredido em praia de Portugal

Mulher viajou acompanhada de sobrinha e avós paternos de Bruno

Bruno Ribeiro, de 22 anos, morre agredido em Portugal (Foto: Reprodução)

A mãe do goiano Bruno Ribeiro, de 22 anos, que morreu após ser agredido por um cozinheiro em um restaurante na praia de Carcavelos, em Portugal, viajou para a Europa para enterrar o corpo do filho. O velório do jovem ocorreu nesta quinta-feira (7).

Bruno é natural de Goiânia e morava no exterior há cinco anos, onde trabalhava como entregador. Elizete Ribeiro, a mãe do rapaz, realizou o pedido do passaporte de emergência, mas havia sido negado. No entanto, ela conseguiu o documento e viajou na quarta-feira (6).

De acordo com a tia do jovem, Arlete Ribeiro, a mulher viajou acompanhada de uma sobrinha e dos avós paternos de Bruno. “Ela já está organizando o funeral do filho dela. Tudo já se encaminhou. Agora o que ela quer é sepultar o filho dela e viver o luto dela”, informou.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) disse que permanece à disposição para prestar assistência consular aos familiares do brasileiro. Além disso, ressaltou que o traslado dos restos mortais de brasileiros falecidos no exterior é decisão da família, e não pode ser custeado com recursos públicos.

Sobre o caso

Bruno Ribeiro, de 22 anos, morreu após ter sido agredido por um cozinheiro de um restaurante na praia de Carcavelos, em Portugal. Segundo a namorada dele, Gabriela Escalante, o jovem levou dois golpes na cabeça com um pedaço de pau durante uma discussão.

Conforme uma testemunha, mesmo caído no chão, o cozinheiro ainda bateu com o objeto no braço dele. Bruno não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Gabriela relatou que não sabe o motivo da briga, porque não estava presente no momento em que a discussão começou. O cozinheiro foi preso.

Nota MRE

“O Ministério das Relações Exteriores, por intermédio de sua rede consular em Portugal, permanece à disposição para prestar assistência consular aos familiares do nacional brasileiro.

Em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, os consulados brasileiros poderão prestar orientações gerais aos familiares, apoiar seus contatos com o governo local e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito, tão logo terminem os trâmites obrigatórios realizados pelas autoridades locais. O traslado dos restos mortais de brasileiros falecidos no exterior é decisão da família e não pode ser custeado com recursos públicos, à luz do § 1º do artigo 257 do decreto 9.199/2017.

Em atendimento ao direito à privacidade e em observância ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, o Ministério das Relações Exteriores não fornece informações sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros“.