Mais de 100 mil pessoas devem passar pela Feira Hippie nesta semana
Ao Mais Goiás, presidente da associação comemora o clima quente de compras
Apesar dos impactos provocados pela pandemia do novo coronavírus, a Feira Hippie em Goiânia, uma das maiores feiras ao ar livre da América Latina, deve ter um fluxo alto de consumidores nesta semana do Natal. Conforme a Associação dos Feirantes da Feira Hippie, a expectativa é que cerca de 110 mil pessoas passem pelo local para fazer compras natalinas e de Ano Novo.
Ao Mais Goiás, o presidente da associação, Waldivino da Silva, comemora o clima quente de compras na feira e diz que o grande movimento é um “presente” aos feirantes, uma vez que, devido às restrições impostas pelo governo contra a proliferação da covid-19, os trabalhadores tiveram que ficar por quase 5 meses sem a comercialização de seus produtos.
“Tinha muita gente que estava com a mercadoria estocada e que agora está tendo esse presente, está vendendo”, comenta Waldivino.
Conforme Waldivino, os itens mais vendidos, até agora, são artigos femininos como blusinhas, shorts, calças jeans e bolsas. A expectativa é que a feira receba cerca de 110 mil pessoas nesta semana, esperança reforçada pela última semana. “Fluxo está muito positivo, a gente se surpreendeu”, diz.
Waldivino reforça que os feirantes, cientes dos riscos da covid-19, têm seguido todos os protocolos de segurança estabelecidos como condição para o funcionamento da Feira Hippie. No entanto, o presidente reclama de comerciantes estrangeiros que também atuam no local e que, segundo ele, insistem em desrespeitar as medidas sanitárias.
“A gente está com máscara, álcool em gel nas bancas. O que a gente fica orientando muito é o pessoal haitiano, de outros países, por causa do uso errado da máscara. A dificuldade que a gente tem é que eles não entendem nossa língua”, relata.