CADEIA

Mais de 100 pessoas foram presas por ‘gato’ em energia elétrica em Goiás, diz Equatorial

Crime tem pena prevista de reclusão e multa

Desde o ano passado, mais de 100 pessoas já foram presas em Goiás por furto de energia elétrica, o chamado “gato”. Segundo a Equatorial Goiás, em 2023 foram realizadas 106 prisões. Já no primeiro semestre deste ano, a distribuidora realizou 138 operações para coibir as ligações clandestinas, resultando em 77 detenções.

“Além de ser crime, com pena prevista de reclusão e multa, o furto de energia prejudica diretamente a qualidade do fornecimento e põe em risco a segurança da população, podendo causar graves acidentes, principalmente para as pessoas que manipulam a rede elétrica sem a capacitação adequada e os devidos cuidados”, diz a Equatorial. “Essa prática ilícita pode resultar em acidentes graves, especialmente quando realizada por pessoas sem a devida capacitação e precaução ao manipular a rede elétrica”, acrescenta a companhia.

A empresa afirma que, em 2023, quase 200 mil estabelecimentos e imóveis foram inspecionados. Em 35% dos casos, foi constatado furto de energia, ou seja, em 70 mil unidades consumidoras. Além disso, mais da metade das regularizações feitas pela Equatorial no ano passado foram concentradas nos municípios de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Águas Lindas, Valparaíso, Luziânia, Itumbiara e Rio Verde.

“O volume de perdas não técnicas, que são causadas principalmente pelo furto de energia, foi de 628 gigawatts-hora, quantidade suficiente para fornecer energia para toda Goiânia durante dois meses”, esclarece a distribuidora.

De acordo com a empresa, ligações irregulares sobrecarregam a rede elétrica, aumentando o risco de curtos-circuitos que, por sua vez, podem causar interrupções no fornecimento de energia. Isso prejudica não apenas aqueles que realizam tais ligações, mas também os clientes regulares da companhia, comprometendo a qualidade do serviço prestado.

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