Mais de 1,1 mil crianças se vacinaram contra dengue na quinta, em Goiânia
Para a gestão municipal, a adesão ficou dentro do esperado
A prefeitura de Goiânia informou que 1.133 doses da vacina contra a dengue tiveram aplicação na quinta-feira (15), data de início a imunização. O público alvo, neste momento, são crianças de 10 a 11 anos. Para a gestão municipal, a adesão ficou dentro do esperado.
Do montante aplicado da vacina Qdenga, 228 são de unidades de saúde do Distrito Sanitário Leste, 207 do Sul, 193 do Sudoeste, 160 do Distrito Campinas/ Centro, 120 do Noroeste, 113 do Oeste. Outras 112 doses ocorreram pelas unidades do Distrito Norte.
No sábado (17) e domingo (18), a vacinação continua em quatro salas distribuídas nos setores Pedro Ludovico, Urias Magalhães, Novo Horizonte e Jardim América, O horário de funcionamento das 8h às 17h – as salas também oferecem vacinas contra a Covid-19 e as vacinas de rotina. “Nossa intenção é que mais crianças sejam vacinadas neste fim de semana e, por isso, conclamamos que os pais e responsáveis procurem uma dessas unidades de saúde para que as crianças possam ser imunizadas”, pediu o prefeito Rogério Cruz (Republicanos).
Neste primeiro momento, Goiânia recebeu 34.234 doses da vacina Qdenga. O imunizante é da farmacêutica japonesa Takeda. Segundo a prefeitura, a quantidade recebida é suficiente para atender, com a primeira dose, todas as crianças de 10 e 11 anos da capital. A segunda dose deve ser aplicada três meses após a inicial e para quem teve a doença recentemente, é necessário aguardar seis meses para se imunizar.
Para imunização, é preciso levar documento com foto e caderneta de vacinação, com acompanhamento dos pais ou responsáveis para as crianças. Secretário municipal de Saúde, Wilson Pollara destacou que a busca pela imunização é um ato de amor que não apenas salva vidas individuais, mas protege toda a comunidade contra doenças imunopreveníveis.
Dados do Ministério da Saúde indicam 32,8 mil casos prováveis de dengue em Goiás. São seis óbitos confirmados e outros 50 em investigação. Goiânia não registrou mortes, mas possui três em análise, além de 3,7 mil possíveis infecções pelo mosquito.