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Mais Goiás lança projeto “Fazendo a Diferença” para exaltar goianos de destaque

Neste 6/10, Dia Macional da Paralisia Cerebral, documentário aborda história de influencer que se destaca na luta contra o capacitismo

Influenciadora digital com paralisia cerebral Tatha Poloniatto é destaque no TikTok e na luta contra o capacitismo (Imagem: Wellington Tourão/Mais Goiás)

O Portal Mais Goiás lança o projeto “Fazendo a Diferença” para exaltar goianos com histórias de destaque e superação. Serão minidocumentários com o propósito de colocar holofotes sobre personagens que se evidenciam, de alguma forma, em suas respectivas áreas de atuação. Para abrir a série, a proposta mostra como é parte da vida da Tathá Polloniato, 27, que se tornou influenciadora digital ao expor detalhes do seu cotidiano permeado pela paralisia cerebral – cujo dia mundial é celebrado nesta terça-feira (6).

Poloniatto se tornou uma das principais expoentes da luta contra o capacitismo, ou seja, o preconceito contra pessoas com deficiência com base em suas limitações. Segundo ela, que acumula 887,5 mil seguidores no TikTok – onde soma mais de 9 milhões de curtidas -, o papel que ela representa é importante para que pessoas se identifiquem com a sua própria história e outras se livrem de preconceitos antigos.

“Descobrimos a doença quando eu tinha um ano. Desde então passei por várias terapias que me ajudaram a evoluir. Não foi fácil, enfrentei e enfrento muito preconceito. Muita gente não me trata como uma pessoa normal”, reforça.

Fazendo a diferença

Para enfrentar os “haters” da internet e da vida real a fisioterapeuta de Thatá teve a ideia de pedir que ela gravasse um vídeo sobre a sua história.
“Ela publicou e viralizou. Publiquei no meu Tik Tok e viralizou mais ainda”, lembra.

Tathá Poloniatto, influenciadora digital em documentário do projeto "Fazendo a Diferença"
(Foto: Wellington Tourão/Mais Goiás | Projeto Gráfico: Niame Loiola/Mais Goiás)

Por isso, o filme do Mais Goiás aborda as dificuldades que ela enfrentou principalmente durante a infância, o preconceito, a exclusão social até a guinada que deu em sua própria vida, reconhecendo-se como pessoa hábil, bem humorada e criativa.

“No começo, eu tinha vergonha e medo. Sempre teve julgamento e ainda tem. Haters falam que eu uso droga pela forma como me movimento, desejam minha morte, dizem que se não aguento é por que tenho que sair da internet. Mas a gente não está aqui para ser excluído”, retruca.

Tathá Poloniatto: “me relaciono como qualquer outra pessoa”

O documentário também se aprofunda para a vida sentimental de Tathá, que trata o amor com naturalidade junto com seu marido, o arte-finalista Felipe Vieira dos Santos, 28. “Amo, trabalho e vivo como qualquer outra pessoa. Adoro passar esse ensinamento para os outros”, destaca. O marido completa: “O crescimento dela na internet é espontâneo, as pessoas sentem falta dela e do conteúdo que ela cria”.

Assista ao primeiro documentário do projeto “Fazendo a Diferença”, do Mais Goiás, abaixo, pelo YouTube, Instagram ou TikTok: