Mais Goiás: mais de 70 mil notícias veiculadas em uma década de história
A data de 10 de outubro de 2010 marca um momento especial para o webjornalismo…
A data de 10 de outubro de 2010 marca um momento especial para o webjornalismo goiano. Foi neste dia, 10 anos atrás, que o Mais Goiás surgiu com o compromisso de levar os principais acontecimentos do estado, país e mundo à palma da mão do leitor forjado na era digital. À época, smartphones ainda se revelavam aparelhos curiosos, de tecnologia incipiente, mas com potencial reconhecido no que diz respeito à forma como familiares, amigos, trabalhadores, pessoas – enfim – comunicavam-se entre si.
Esse foi o contexto por trás do formato pensado para o Mais Goiás. Enquanto a mídia tradicional migrava de conceitos analógicos para os digitais, o portal nasceu bebendo direto dessa última fonte tecnológica, com propósito de dar ao Jornalismo um lugar de mais proximidade com o leitor. Essa relação, construída na necessidade do internauta em se informar rapidamente adquiriu características de fidelidade quando os assuntos mais importantes da cidade e estado, principalmente, passaram a ser publicados em tempo real – e na íntegra – no Instagram.
Esse elo propiciado pela internet gerou uma rede de informações responsável por fazer circular cerca de 40 mil mensagens diárias, bojo que dá suporte importante à produção de conteúdos regionais multimídia, ou seja, com textos, vídeos, fotos e áudios, tudo em um só lugar. Essa troca diária de informações permitiu ainda que, ao longo da década, mais leitores participassem da construção de notícias, reduziu distâncias entre repórteres e fontes e promoveu uma explosão de acessos aos canais oficiais do Mais Goiás na web.
Números
Nesses 10 anos, o portal publicou cerca de 70 mil notícias e reportagens, uma média de 20 matérias diárias. O empenho da equipe, e o nome construído com credibilidade ao longo desse período deu condições para que o Mais Goiás ultrapassasse o principal site noticioso do estado em quantidade de acessos mensais.
De acordo com a plataforma de análise de tráfego Similar Web/Alexa, ocupamos o 1° lugar em número de acessos entre os sites noticiosos de Goiás. No Brasil, estamos na 198ª posição, 824 colocações à frente do principal veículo do Estado.
São mais de 5 milhões de page views alcançadas mês a mês por usuários únicos, quantidade que cresce à medida em que aumenta a confiança do leitor e de parceiros comerciais nessa proposta informacional baseada na interatividade. Quando considerados usuários que acessam o portal repetidamente ao longo do mês, o número cresce para 7.750.000, em uma realidade em que o portal acumula 795.006 usuários novos por mês.
Outro sinal de presença é o crescimento exponencial do Mais Goiás no Instagram. Consideráveis conquistas diárias elevam o portal ao patamar de 851 mil seguidores, número que o posiciona no mesmo rol de grandes e centenários veículos como Folha e Estado de São Paulo quando o assunto é fazer a informação chegar ao cidadão. Foram mais de 250 mil novos seguidores desde janeiro de 2018.
O Instagram sozinho, acumula números importantes. São 1.534.205 visualizações de perfil e 227.898.674 impressões e páginas vistas mensalmente. Na média, o perfil alcança 11.319.522 perfis únicos a cada 30 dias, pessoas que residem, principalmente, em Goiânia, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Brasília, São Paulo, Trindade e Rio Verde.
A certeza do impacto das notícias é amparada por mais estatísticas: no Facebook, são mais de 1,5 milhões de interações – entre curtidas, comentários e compartilhamentos –por semana.
VINI – INCLUIR AQUI DECLARAÇÃO DE PARCEIROS
Destaques da década
Todo o mencionado aparato deu condições para que a redação contribuísse na cobertura de registros e fatos que marcaram a década. De 2010 até 2020, Goiás e o Brasil foram palco de severas transformações políticas e sociais tais como as manifestações de junho de 2013, que abriram alas para a projeção nacional do então deputado federal Jair Bolsonaro; eleição e posterior deposição de Dilma Rousseff da Presidência da República em 2014 e 2016, respectivamente; intensificação de participação e discussões políticas que deram origem à polarização entre esquerda e direita; e fim da era Marconista em Goiás em 2018, dentre tantos outros acontecimentos. Veja alguns destaques seguir:
2010, ano de Dilma e Marconi
Este é o ano em que Marconi Perillo (PSDB) é eleito para o terceiro mandato de governador em Goiás e Dilma Rousseff (PT) chega à Presidência da República. O Twitter anuncia que lançará o botão “curtir”, à semelhança do que já existia no Facebook. A Kodak lança uma filmadora que funciona debaixo d’água. Sai o trailer do filme ‘Bruna Surfistinha’.
Também em 2010, o mundo conheceu a estarrecedora história de Mohamed Bouazizi, de 26 anos, um vendedor ambulante da zona rural da Tunísia que teve a barraca de frutas confiscada pelas autoridades e ateou fogo ao próprio corpo em frente à sede do governo. Morreu na virada do ano.
2011: chega a ‘primavera árabe’
Em campanha histórica, o time do Goiás conquista o vice-campeonato da Copa Sul-Americana (foto abaixo). Steve Jobs deixa o cargo de diretor executivo da Apple. Este, 2011, foi o ano da famosa “primavera árabe”, que deu termo a regimes autoritários na Tunísia, no Egito, na Líbia e no Iêmen. A Europa enfrentou a sua pior recessão desde a Segunda Guerra Mundial. No dia 17 de setembro, começa o histórico movimento ‘Ocupe Wall Street’, contra a especulação financeira e os males do mercado financeiro.
Na Ásia, o ano de 2011 foi marcado por um tsunami de proporções históricas que atingiu o Japão, matando 20 mil pessoas. Nos Estados Unidos, o governo de Barack Obama anuncia que o terrorista Osama bin Laden foi morto.
2012: a queda de Demóstenes
O ano começou com o trágico desabamento de prédios no Rio de Janeiro, que resultaram na morte de 17 pessoas. Na apuração do carnaval de São Paulo, um homem invade a mesa de jurados e rasga o papel com as notas. Um trio é preso no Pernambuco sob suspeita de usar carne humana em salgadinhos. O Supremo Tribunal Federal (STF) decide que não é crime o aborto de fetos sem cérebro.
O romance “50 tons de cinza” é best-seller do ano. A novela Avenida Brasil conquista o país.
O vazamento de fotos íntimas da atriz Carolina Dieckmann enseja a aprovação de novas leis para coibir a invasão de privacidade. Universidades federais interrompem as atividades em greves que duram quatro meses. Cientistas descobrem o bóson, que ficou famosa por ter sido chamada de “partícula de Deus”. O STF condena 25 dos 37 réus do mensalão. Em 11 de junho, o senador goiano Demóstenes Torres é cassado.
2013: escalada de violência em Goiás
O Mais Goiás mostrou como 2013 foi um ano marcado pela violência e pela escalada nas estatísticas de criminalidade. O número de assassinatos no Estado chegou a 600, bem acima do que havia sido anotado em 2012 (577). Uma estatística composta, por exemplo, pelo homicídio de uma estudante que defendia o pai em uma briga banal em Aparecida e pela morte de jovens por causa de ciúmes de um suspeito de tráfico.
Também foi o ano das manifestações populares contra o aumento da passagem de ônibus na Capital; foi o ano do Mais Médicos; e o ano em que o Brasil acordou com a notícia de que milhares de adolescentes haviam sido dizimados no incêndio da boate Kiss, no Rio Grande do Sul. Houve recorde de casos de dengue em Goiânia. E os professores da rede municipal da Capital fizeram uma greve histórica.
2014: serial killer cria pânico em Goiânia
Assim como 2013, o ano de 2014 também foi marcado pela violência no Estado. O Mais Goiás acompanhou cada etapa da investigação que resultou na reclusão de Tiago Gomes da Rocha. Foi também um ano crítico na coleta de lixo em Goiânia. O transporte coletivo continuou ruim, mas não houve os protestos que marcaram 2013.
Em 2014, perdemos Dom Tomás Balduíno. Despedimo-nos do ex-prefeito Darci Accorsi. Assustamo-nos com casos de pacientes em Goiânia que, submetidas cirurgias para preenchimento dos glúteos com hidrogel, faleceram nas mãos de uma falsa esteticista. Goiás alcançou o topo do ranking do Ideb pela primeira vez. Marconi Perillo foi reeleito governador. A Universidade Federal de Goiás (UFG) adotou o Enem. E os termômetros registraram temperaturas altíssimas em outubro.
2015: a saga dos siameses Heitor e Arthur
Em 2015, o Mais Goiás noticiou a inauguração do mais novo hospital de Urgências de Goiás, o Hugol. Foi também o ano em que a Praça Cívica deixou de ser estacionamento e voltou a ser do povo. Por decisão do então prefeito Paulo Garcia, a prefeitura avançou na construção de ciclovias e corredores preferenciais de ônibus na Capital.
Os leitores do site acompanharam a história de Heitor e Arthur, os gêmeos siameses que sobreviveram a uma delicada cirurgia e separação no Hospital Materno Infantil. O atacante Wendell Lira ganhou holofotes do mundo inteiro com golaço, no tapete verde do Serra Dourada, contra o Atlético Goianiense, que lhe renderia o prêmio Puskas Fifa de gol mais bonito do ano. Uma pintura.
Foi um ano de despedidas no mundo artístico. Em junho, o cantor Cristiano Araújo faleceu em um acidente de carro. Também morreram Cristopher Lee (famoso por participar de Drácula e Senhor dos Anéis), B.B. King, Jorge Loredo (Zé Bonitinho), Carlos Marzo, Yoná Magalhães, Carlos Miele, Inezita Barroso e Marília Pêra. A editora Cosac Naify encerrou as atividades.
Com tristeza, publicamos a foto de Aylan Kurdi, de 3 anos, menino sírio encontrado morto em uma praia turca em setembro. Ele se tornou um símbolo da luta dos refugiados pela sobrevivência.
2016: Zé Gomes é morto em Itumbiara
O Brasil viu em 2016 a constituição da operação Lava Jato, que aos dois anos completava 38 fases. Os ex-governadores do Rio de Janeiro Sérgio Cabral e Anthony Garotinho foram presos. Eduardo Cunha foi destronado da presidência da Câmara. A presidente Dilma sofreu impeachment. A seleção de futebol conquistou o ouro olímpico.
Em 2016, Iris Rezende voltou atrás na decisão de se aposentar e candidatou-se a prefeito de Goiânia. O Mais Goiás mostrou que o STF anulou as provas do inquérito contra o ex-senador Demóstenes Torres na Operação Monte Carlo. O jogo Pokemon GO virou febre entre adolescentes. O acordo para leilão da Celg foi finalmente finalizado.
Em 2016, o então candidato a prefeito de Itumbiara Zé Gomes da Rocha foi assassinado em uma carreata, durante a eleição. O governador José Eliton tomou um tiro no abdômen, mas sobreviveu. A morte de Nathália Zucatelli em Goiânia provocou a queda de toda a cúpula da Secretaria de Segurança Pública.
Foi o ano da tragédia com o avião da Chapecoense, que matou 71 pessoas. Perdemos também o escritor Umberto Eco, os cantores David Bowie, Prince, George Michael e Cauby Peixoto, o cineasta Hector Babenco, a atriz Elke Maravilha, o ator Domingos Montagner e o poeta Ferreira Gullar. Os fãs de Star Wars despediram-se da Princesa Léia.
2017: corrupção e quase-tragédia no Mutirama
A grande imagem de 2017, que o Mais Goiás divulgou, foi a foto das malas de dinheiro no bunker do ex-ministro e ex-deputado Geddel Vieira Lima. Nada menos do que R$ 51 milhões. A batalha contra a corrupção sofreu um revés com a morte de Teori Zavascki, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) que cuidava da Lava Jato. Mas avançou com a condenação do ex-presidente Lula no processo do triplex; e com a operação Multigrana, que desnudou um esquema de corrupção nas bilheterias do parque Mutirama.
Foi o ano em que o goiano Alexandre Baldy foi convidado a assumir o cargo de Ministro das Cidades. O então deputado Jovair Arantes (PTB) emerge como um dos principais líderes do Congresso. O estudante universitário Mateus Ferreira apanha da polícia em uma manifestação no centro de Goiânia. Hoje ele é candidato a vereador pelo PT.
Foi um ano marcado pela chacina de crianças no colégio Goyases, um caso chocante e inexplicável. Em um caso parecido, Raphaella Noviski foi morta com 11 tiros em uma escola estadual de Alexânia. Vimos uma mãe jogar um filho vivo, de dois anos, na fogueira. Foi o ano em que um brinquedo do Mutirama quebrou e deixou 13 pessoas feridas. O ano em que o corpo de Ana Clara Pires Camargo, de 7 anos, foi encontrado em um terreno baldio da GO-462 após cinco dias desaparecida.
Neymar chegou ao Paris Saint-Germain. O Grêmio sagrou-se campeão da Copa Libertadores.
2018: surge a verdade sobre João de Deus
Um mito chamado João de Deus esfarelou-se em 2018, diante de uma avalanche de denúncias que o pintaram como autor de crimes sexuais em série.
Em janeiro, uma rebelião na colônia agroindustrial de Aparecida deixou 14 mortos. No Centro de Internação Provisória, em maio, os jovens atearam fogo em colchões e provocaram um acidente que matou 10 internos. Em março, a cúria de Formosa foi palco de um escândalo de corrupção que resultou na prisão do bispo da cidade, José Ronaldo Ribeiro. Quem também passou dias atrás das grades foi o ex-governador Marconi Perillo, investigado pela operação Cash Delivery. Ronaldo Caiado foi eleito governador, com quase 78% dos votos válidos.
Uma câmera escondida flagrou o piloto Victor Junqueira, de 24 anos, no momento em que agredia a namorada, uma advogada de 26 anos, em casa. O caso ganhou repercussão nacional. A cantora Marília Mendonça, os apresentadores Xuxa e Luciano Huck, assim como o cantor Marcelo D2 e a atriz Bruna Marquezine se solidarizaram com a vítima.
Neste mesmo ano, Demóstenes pediu ao Supremo Tribunal Federal que anulasse a cassação do seu mandato de senador, mas não obteve êxito. A blogueira e empresária Danila Guimarães foi denunciada por uso de documento falso e estelionato por conta do recebimento da pensão pela morte do pai, ex-servidor público federal, totalizando R$ 732 mil desde 2012.
2019: veias abertas da América Latina
A construtora Borges Landeiro esteve no centro de uma operação do Ministério Público que investigou uma suposta organização criminosa acusava de lavar dinheiro e cometer fraude a credores. Proprietário do grupo, Dejair Borges Landeiro chegou a ser preso preventivamente. Foi também em 2019 que João de Deus recebeu a sua primeira condenação.
Em função de denúncias de irregularidade em bolsas do Pronatec, o reitor da Universidade Estadual de Goiás, Haroldo Reimer, pediu afastamento. Irmã Dulce foi canonizada pelo Vaticano. Foi também o ano em que a protestos elevaram a temperatura em vários países da América do Sul. Os latinos foram às ruas reclamar do achatamento de salários, do corte de direitos e da precarização da rede de assistência prestada pelo Estado aos mais pobres.
Declarações de autoridades e leitores
Autoridades do meio político e leitores enviaram felicitações pelo aniversário de 10 anos do Mais Goiás. Assista:
Governador Ronaldo Caiado (DEM)
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Prefeito de Goiânia Iris Rezende (MDB)
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Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás Lissauer Vieira (PSB)
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Prefeito de Aparecida de Goiânia Gustavo Mendanha (MDB)
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Ex-governador Marconi Perillo (PSDB)
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Presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio-GO), Marcelo Baiocchi
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Jornalista e leitor Samuel Straioto
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Jornalista e leitora Izadora Rezende
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