Protesto

Em Goiás, caminhoneiros fazem manifestação em 61 rodovias

São 30 pontos de interdição nas rodovias federais que cortam o estado e outros 31 pontos nas rodovias estaduais

Após seis dias de protesto, o ato grevista dos caminhoneiros continua sua manifestação nas rodovias em Goiás. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), neste momento são 30 pontos de interdição nas rodovias federais. Já a Polícia Militar (PM) disse que até a última sexta-feira (25), haviam 31 pontos nas rodovias estaduais. Por conta da paralisação da categoria, há registros de desabastecimento nos combustíveis e gás de cozinha, o que motivou a redução na frota do transporte público e a alteração no funcionamento do comércio em várias cidades do estado.

Na quinta-feira (24), o governo prometeu melhorias para a categoria, entre elas zerar a alíquota da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), em 2018, sobre o óleo diesel, reduzir em 10% o valor nas refinarias até o próximo mês e garantir a periodicidade mínima de 30 dias para eventuais reajustes no preço dos combustíveis nas refinarias. Mesmo após o acordo feito entre os sindicatos e o governo federal, os caminhoneiros continuam protestando por melhorias, sendo a principal contra a alta do diesel.

Aeroporto

O Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, também sentiu os reflexos da manifestação dos caminhoneiros. Mesmo após ter recebido um carregamento de combustível reserva nesta sexta-feira (25), só pousam no terminal as aeronaves que tiverem querosene suficiente para decolar para o próximo destino.

Mais Goiás entrou em contato com a infraero para saber atualiazação de voos neste sábado (26), mas não fomos atendidos. No site da empresa consta que entre 00h e 9h deste sábado, 43 voos haviam sidos cancelados.

 

 

 

 

Ato Nacional

O protesto dos caminhoneiros começou na segunda-feira (21) e ocorre em todo país. A categoria cobra a aprovação do Projeto de Lei 528, que estabelece um piso mínimo para o valor do frente pago pelas empresas, além de redução no preço do óleo diesel e a criação de uma tabela compensatória que pague os motoristas por km rodado. Eles também pedem que nas praças de pedágio não sejam cobradas os eixos suspensos.