QUE LATADA

“Marcim latada” e esposa são presos em operação de desmanche clandestino em Piracanjuba

Uma operação contra o desmanche clandestino de motocicletas deflagrada nesta quinta-feira (15) resultou na prisão…

Uma operação contra o desmanche clandestino de motocicletas deflagrada nesta quinta-feira (15) resultou na prisão de Marcio Xavier de Souza de 34 anos, conhecido como ‘Marcim Latada‘, e sua esposa, de 27, identificada como Rosiany Rodrigues Dias, em Piracanjuba. O casal é suspeito de administrar uma oficina automotiva responsável por armazenar e adulterar veículos na cidade do Sul goiano.

De acordo com os policiais, durante a investigação a corporação identificou em um intenso e lucrativo comércio de motocicletas conduzido pelo casal. Os dois compravam as motos de origem criminosa, com chassi e placa adulterados, e, posteriormente, revendiam os veículos para moradores da região.

Após “alteradas”, as motocicletas eram anunciadas pelo casal em grupos de redes sociais, como veículos “regulares, mas com documentação atrasada” (Foto: Divulgação / PC)

O casal administrava uma oficina, tida agora como clandestina, que segundo os investigadores era usada para disfarçar a origem ilícita das motocicletas. Lá, os suspeitos armazenavam e alteravam as características principais dos veículos. depois de “alteradas”, as motocicletas eram anunciadas pelo casal em grupos de redes sociais, como veículos “regulares, mas com documentação atrasada”.

Estima-se que o casal comercializava cerca de cinco motocicletas por semana, tendo lucros superiores à R$ 2 mil em cada venda. Durante as buscas na oficina, os policiais apreenderam seis motos irregulares, aproximadamente R$10 mil em espécie, diversas ferramentas, peças e acessórios que, segundo a corporação, comprovam a prática do desmanche.

Casal é suspeito de adulterar motocicletas de origem criminosa e revendê-las em grupos na internet (Foto: Divulgação / PC)

Tanto Márcio, como Rosiany foram presos em flagrante e autuados pelos crimes de receptação qualificada, cujas penas podem atingir 8 anos de prisão. Ambos já se encontram nas respectivas unidades prisionais à disposição da Justiça.

Segundo a Polícia Civil, o nome e a imagem dos investigados foram divulgadas a fim de que eventuais vítimas de crimes por eles praticados possam reconhecê-los, conforme permitido na Lei 13.869/2019.