ESTUPRO DE VULNERÁVEL

Marido de babá suspeito de abuso é investigado por cometer mesmo crime contra outras crianças

Suspeito foi preso nesta terça-feira (14), no Setor Recanto do Bosque, em Goiânia

Marido de babá suspeito de estupro é investigado por cometer o mesmo crime contra outras duas crianças (Foto: Divulgação - Polícia Civil)

O homem, de 54 anos, preso preventivamente nesta terça-feira (14) por suspeita de estupro de vulnerável contra um menino, de três anos, é investigado pelos mesmos crimes contra outras duas crianças. Ele é marido da babá que cuidava das vítimas em sua casa, no Setor Recanto do Bosque, em Goiânia.

Wesley da Silva, delegado adjunto da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), revelou que várias crianças ficavam na casa da mulher. Dentre elas, além do menino, há suspeita de que mais duas também foram vítimas do investigado.

“As apurações continuam para confirmar a existência de outras vítimas, bem como investigar a babá pelos possíveis crimes de maus-tratos ou participação nos crimes de estupro de vulnerável por eventual omissão penalmente relevante acerca dos fatos”, disse o delegado.

Primeira suspeita

Segundo Wesley da Silva, as investigações começaram quando a criança de três anos relatou para a mãe que estava com dor. No dia seguinte, os incômodos persistiram, ela notou que haviam sinais de violação sexual e decidiu levar o filho ao hospital.

Na unidade de saúde, a mulher foi orientada a registrar um boletim de ocorrência em razão da suspeita de estupro de vulnerável. Na delegacia, a criança relatou o que havia acontecido e disse que quem teria cometido o ato teria sido o “vovô” – como o menino chamava o suspeito do crime.

Um exame foi realizado e comprovou a violência sexual sofrida pela vítima. Além disso, a mãe relatou à Polícia Civil que o filho estava agressivo e não queria ir para a casa da babá, apresentando resistência em ficar no local.

Vale ressaltar que no domingo (12) o homem chegou a ser ouvido, mas, como não era possível realizar um flagrante e para não gerar nulidade, ele não foi preso, conforme o delegado. A DPCA, porém, representou pela prisão, que foi acatada pelo Poder Judiciário e cumprida nesta terça-feira (14).