Fim da novela

Massa falida da Encol começa a pagar direitos de ex-funcionários

O repasse dos valores acontece em virtude de um acordo homologado pela justiça

Massa falida da Encol começa a pagar direitos de ex-funcionários

A Massa falida da Encol, empresa goiana que fechou as portas em 1999, iniciou o pagamento dos valores incontroversos devidos aos créditos trabalhistas. O repasse tem sido feito graças a um acordo homologado pelo juiz Jeronymo Villas Boas na 11ª Vara Cível de Goiânia.

De acordo com o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), os valores pagos aos trabalhadores receberam correção monetária, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Essa era uma demanda antiga dos ex-funcionários da empresa, que discordavam do cálculo feito na época da falência.

Histórico da Encol

Considerada durante a década de 1990 como a maior construtora da América Latina, a Encol deixou mais de 5 mil credores trabalhistas. Durante o curso do processo de falência (de 1999 ate 2012), a massa falida pagou cerca de 7 mil trabalhadores. Mas o fez de forma incompleta, cortando os créditos, pagando apenas 40% dos valores, alegando que os recursos a serem arrecadados não seriam suficientes para a satisfação integral dos trabalhadores.

No ano de 2014, a pedido de mais de 3 mil ex-funcionários, o TJ-GO condenou a instituição a reabrir os pagamentos para quitar as diferenças que foram negadas, pois ficou provado nos autos que a massa falida da Encol detinha mais de 100 milhões em caixa, dinheiro suficiente para quitação de todos os trabalhadores.