Massacre em escola do RN planejado em Goiás teve 3º envolvido, já identificado pela polícia
Adolescente do Amazonas se junta a jovem de Goiás e o primo dele, do Rio Grande do Norte
A Polícia Civil (PC) identificou o 3º envolvido de planejar um atentado a um escola do Rio Grande do Norte (RN). Trata-se de um adolescente de 14 anos, de Manaus, Amazonas. Os outros dois suspeitos são um jovem de Itumbiara, de 15 anos, e o primo dele de Campo Redondo (RN), de 14.
A informação foi confirmada pelo delegado do Laboratório da Secretaria de Operações Integradas, Alessandro Barreto. Segundo ele, o crime ainda estava em fase de planejamento e não se sabe se o rapaz de Manaus iria ao Rio Grande do Norte. Contudo, ele declara que a polícia se surpreendeu com a frieza do jovem.
Vale lembrar, a polícia ainda investiga se existem outros envolvidos. A PC do Rio Grande do Norte (RN) informou ao Mais Goiás, na terça (17), que as mensagens sobre o possível massacre em uma escola do RN foram descobertas por meio da Agência de Investigações de Segurança Interna dos Estados Unidos. Ainda segundo a corporação, o crime provavelmente aconteceria em Campo Redondo (RN).
Massacre em escola evitado por colaboração entre agências
Alessandro explica que, com a globalização da criminalidade cibernética, as instituições trocam informações no intuito de evitar esse tipo crime. Segundo ele, só este ano foram impedidos outros dez casos semelhantes.
O delegado destaca, ainda, que as colaborações da agência dos EUA passam pela embaixada brasileira. “A internet é gigantes, um outro universo. As polícias e agências desenvolvem uma metodologia para identificar esse tipo de situação”, declara, mas evita dar detalhes sobre como os dados são buscados. “Mas tem pego muita gente”, garante.
Relembre a descoberta do possível massacre em escola do RN
Um adolescente de Itumbiara é suspeito de planejar massacre em escola do Rio Grande do Norte junto com primo. É o que a Polícia Civil (PC) dos dois estados conseguiram apurar em uma ação conjunta ao analisar trocas de mensagens entre os jovens de 15 e 14 anos, respectivamente.
Os pais dos adolescentes foram acionados e ‘espontaneamente’ apresentaram os filhos nas respectivas delegacias, momento em que os fatos foram confirmados. Celulares foram apreendidos.