A maternidade municipal Aristina Cândida, em Senador Canedo, exonerou uma servidora depois de descobrir que dados de pacientes foram entregues para um escritório de advocacia interessado em prestar serviços relacionados à liberação de auxílio-maternidade.
O escritório de advocacia mandou mensagens para as pacientes em nome do setor jurídico da maternidade. No entanto, a unidade não presta esse tipo de serviço. Alguns pacientes estranharam as mensagens enviadas e notificaram a direção da unidade de saúde, que então concluiu que o vazamento teria partido de uma recepcionista.
A servidora foi exonerada do cargo na maternidade e a investigação segue com a Polícia Civil em Senador Canedo. O delegado Lúcio Flávio informou que a investigação ainda está na fase de ouvir as testemunhas e que ainda não há provas o suficiente para tratar a servidora como suspeita.
De acordo com as mudanças previstas na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), em 2018, o compartilhamento de informações de clientes/pacientes sem consentimento prevê penalidades com multas que podem chegar a 5% do faturamento bruto da empresa responsável ou a um teto de R$ 50 milhões.
O Mais Goiás entrou em contato com a Maternidade Municipal Aristina Cândida para obter mais informações sobre as denúncias feitas pelas pacientes, mas, até a publicação dessa notícia, não houve resposta. Essa matéria pode ser atualizada.