Mato alto e sujeira tomam conta do Caps Esperança, em Goiânia
Problema enseja reclamação há pelo menos cinco anos
O Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Esperança, localizado no Jardim Petrópolis, em Goiânia, está tomado por mato alto e sujeira. Segundo o Conselho Local de Saúde, o problema na unidade é alvo de reclamação que se repete pelo menos nos últimos cinco anos.
De acordo com o presidente do Conselho Local de Saúde, Edinaldo Marques, o Caps Esperança tem como objetivo atender usuários com transtornos psiquiátricos e pessoas com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas. No entanto, o problema do mato alto e da sujeita no local faz com que a unidade seja alvo de reclamação todo final de ano.
“Todo ano, tem cinco anos, fazemos a mesma denúncia todo final de ano. A Secretaria [Municipal de Saúde] não paga e a Comurg se nega a entrar pra limpar. Todo ano, infelizmente, temos que fazer a mesma reclamação. É triste”, desabafa.
Em um vídeo enviado à reportagem, é possível ver o mato encobrindo totalmente o local, tornando-se ambiente propício para escorpiões, aedes aegypti (mosquito da dengue) e outros animais que podem ferir e trazer doenças para o ser humano.
Procurada pelo Mais Goiás, a Comurg informou que a limpeza do local depende diretamente do acionamento da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS). A reportagem entrou em contato com a pasta sobre a questão e aguarda um retorno. O espaço permanece aberto.
Atualização: Em nota, a diretoria de infraestrutura da Secretaria de Saúde de Goiânia informou “que a unidade já está na lista entre as que necessitam de roçagem e limpeza”.
Mato alto no Caps Esperança já foi alvo de ação parlamentar
Em 2019, a vereadora Priscilla Tejota protocolou um requerimento junto à Câmara Municipal de Goiânia no qual solicitava à então secretária de Saúde, Fátima Mrué, esclarecimentos acerca de irregularidades no Caps Esperança.
Na ocasião, a parlamentar alegou que o local encontrava-se abandonado pelo Poder Público e que problemas como mato alto, mofo, escassez de funcionários, alimentos e medicamentos eram alguns dos problemas registrados na unidade.