“Me abalou de forma que não consigo descrever”, diz vítima de vídeo de Seu Waldemar
Em gravação publicada em suas redes sociais, a vítima de exposição em vídeo gravado por…
Em gravação publicada em suas redes sociais, a vítima de exposição em vídeo gravado por Seu Waldemar e publicado no Instagram afirma que está chocada com a divulgação de sua intimidade. “Me abalou de forma que não consigo descrever“, sublinha Amanda Faria, 26, que autorizou a reportagem a revelar sua identidade. Ela também comentou sobre como a família vem absorvendo a repercussão do caso. “não está sendo fácil para mim, pro meu pai, pra minha mãe, pra minha irmã (sic)”.
A moça ainda faz um apelo. “Não compartilhe esse vídeo. É uma intimidade minha. É muito triste repassar isso”. Ela revela que, após a publicação de Seu Waldemar, não conseguia dormir. “Só fui dormir esta noite (quarta, 9/12). Não estava conseguindo, nem a base de calmante”.
Por outro lado, Amanda utiliza a gravação para agradecer o apoio que vem recebendo de homens e mulheres nas redes sociais. “Sinto meu coração muito aquecido por todos vocês estarem do meu lado. Não queria das as caras por aqui, mas preciso agradecer, muito obrigada pelo apoio”.
Assista:
Relembre o caso
A publicação íntima foi feita no Instagram do artista no último domingo (7). No post, ele mostra a genitália de Amanda , a qual demostra não saber da gravação. O story teria ficado cerca de oito minutos no ar. Logo depois, foi removido da conta de Waldemar.
O caso gerou muita revolta na web e, como consequência, seu Waldemar perdeu contratos e mais de 16 mil seguidores em um dia. A ação também custou o emprego de apresentador do programa No Balaio, daTV Anhanguera, do qual ele foi desligado. A colega de trabalho, a apresentadora Ana Clara Paim, repudiou a atitude do colega. “Não vou e não quero passar pano.”
O advogado da vítima, Lázaro Neves, confirmou que não houve consentimento da vítima nem para a gravação tampouco pela divulgação. Ambos se conheceram em um show do humorista antes da pandemia e, após trocas de contatos, criaram uma relação de confiança. “Ela nunca esperou que uma situação como esta fosse acontecer”, disse o advogado.
Para o Coletivo Pagu, grupo de mulheres feministas fundado na Universidade Federal de Goiás (UFG), o caso de seu Waldemar traz à tona a cultura de violência à qual “a liberdade de todas as mulheres” está exposta.
Seu Waldemar é investigado por divulgação não autorizada de cena pornográfica. Ele também se pronunciou sobre o assunto: