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A médica ginecologista Maria Ferreira de Souza, de 63 anos, morreu na última terça-feira (07/10) após dar entrada em um hospital de Goiânia com suspeita de meningite.
Maria trabalhava no Hospital Municipal de Itaberaí. O consultório onde a médica atendia ainda permanece do mesmo jeito que ela deixou. No último domingo (5/10), a ginecologista passou mal e foi atendida pelo colega e ortopedista Antônio Neto.
Na segunda-feira (6/10), a situação dela piorou e ela foi transferida para uma unidade de saúde da capital, onde ficou internada e morreu no dia seguinte. Mensagens de luto ocupavam parte da prefeitura de Itaberaí e no hospital onde a médica atendia. Exames iniciais apontam que provável causa da morte teria sido meningite bacteriana.
Após a morte, o consultório da ginecologista passou por um teste para verificar se a bactéria ainda estava presente no local. Apesar do resultado ter dado negativo, por precaução, toda o hospital foi desinfetado e os funcionários tomaram antibióticos para evitar a contaminação.
MORTE DE CRIANÇA
A garota Bárbara Aparecida Vieira, de 7 anos, também morreu na cidade, no último dia 3 de setembro, após contrair meningite meningocócica, a forma mais grave e contagiosa da doença.
A menina morreu três dias após começar a se sentir mal. Ela chegou a ser atendida no posto de saúde da cidade e no hospital onde Maria atendia. Na escola onde ela estudava, os 30 colegas e os funcionários tiveram que tomar medicação para evitar um possível contágio.
A Secretaria de Saúde da cidade diz que não há surto da doença nem relação entre os dois casos. A secretária Fernanda Marinho explica ainda que todas as mediadas necessárias já foram tomadas.
A meningite pode ser causada por vírus, bactéria ou bacilo. Ela é transmitida pelo contato e afeta a meninge, uma membrana do sistema nervoso que protege o cérebro e a medula.
(Com TV Anhanguera/G1 Goiás)