TRAGÉDIA

Médico de Itumbiara (GO) morre em acidente aéreo em SP

Marcionil Vieira de Brito era ginecologista e obstetra e atuava no interior de São Paulo

Médico de Itumbiara (GO) morre em acidente aéreo em SP (Foto: Reprodução - Facebook)

Morreu durante acidente aéreo, no domingo (27), o médico Marcionil Vieira de Brito, natural de Itumbiara. O avião caiu após decolagem de Bebedouro, São Paulo.

Marcionil, de 52 anos, era ginecologista e obstetra e atuava no interior de São Paulo, em Cotia. No voo, ele estava com o piloto Renan Trombini de Santíssima Trindade, 23, que também morreu no acidente.

Segundo informações de veículos locais, eles deixaram Cotia com destino a Itumbiara, mas desceram em Bebedouro para abastecer. A aeronave, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), era experimental, mas apta a voar.

Os dois chegaram a descer para beber água, de acordo com um veículo de imprensa do interior de São Paulo. Testemunhas informaram que, após o abastecimento, a aeronave tentou decolar, mas abortou. Em seguida, depois de nova tentativa, subiu alguns metros, quando o motor parou e o avião caiu.

Os corpos foram levados para o Instituto Médio Legal (IML) de Barretos (SP).

Enterro

Segundo informações da Funerária Bebedouro, que preparou o corpo do médico, Marcionil foi transportado para Itumbiara ainda no domingo por uma empresa da cidade goiana. O enterro ocorreu cemitério Parque da Saudade (Cemitério Municipal Jardim da Saudade).

Já o piloto foi transportado pela própria Funerária Bebedouro para São Bernardo do Campo, onde também foi sepultado na data.

Médico Marcionil Vieira de Brito, natural de Itumbiara (Foto: Reprodução)

Investigação

Ao Mais Goiás, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou, por nota, “que investigadores do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV) foram acionados para realizar a ação inicial da ocorrência envolvendo a aeronave de matrícula PP-XDB, no domingo (27), em Bebedouro”.

Ainda segundo a FAB, neste momento, os agentes identificam indícios, fotografam cenas, retiram partes da aeronave para análise, ouvem relatos de testemunhas, além de reunir documentos e mais. Não há prazo previsto para conclusão dos trabalhos, que dependem da complexidade da ocorrência.

Segundo a nota, o intuito é prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram. “A conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os fatores contribuintes.”