Goiano que pagou por jantar com Neymar é condenado por explodir iate para receber seguro
Wilian Pires também já pagou para encontrar Virginia Fonseca, Ronaldo Fenômeno e Sabrina Sato
O cirurgião plástico Wilian Pires, que em junho de 2023 desembolsou R$ 700 mil arrematando uma viagem com a influencer Virginia Fonseca (nora do sertanejo Leonardo) durante um leilão de Neymar, foi condenado pela Justiça do Distrito Federal por associação criminosa e estelionato. O goiano, que já pagou R$ 315 mil para jantar com o próprio Neymar, além de ter pago R$ 110 mil para encontrar com Sabrina Sato e Ronaldo Fenômeno, foi alvo de mandados de busca e apreensão durante a Operação Navio Fantasma, em 2020. Segundo as investigações, Pires teria forjado o incêndio que destruiu um barco de luxo de 50 pés. O iate foi incendiado em 11 de dezembro de 2019, às margens do Lago Corumbá, em Caldas Novas (GO).
Em seguida, com ajuda de comparsas, o cirurgião plástico simulou o incêndio no iate para receber o dinheiro do seguro. Os valores chegariam a mais de R$ 1 milhão.
Conforme publicado pelo Metrópoles, a decisão foi de que Willian fosse sentenciado a dois anos de reclusão e 10 dias-multa, calculados à razão de um trigésimo do salário-mínimo vigente à época dos crimes. Ao médico, no entanto, foi ofertada pena restritiva de direitos ao invés da pena restritiva de liberdade. Além disso, ele terá direito de recorrer em liberdade.
Nas redes sociais, o goiano se apresenta como especialista em lipoaspiração de alta definição e ostentava vida de luxo, com viagens ao exterior.
Por meio de nota, a assessoria de imprensa do cirurgião informou que Wilian ainda não foi notificado oficialmente da decisão judicial. “A equipe jurídica do médico deve recorrer e prestar todos os esclarecimentos à Justiça. Apaixonado por viagens, Wilian Pires está em viagem com os pais no Canadá, onde também aproveita para trocar experiências com outros cirurgiões plásticos”, diz o texto.
Médico goiano condenado após explodir iate foi alvo da operação Navio Fantasma
Em 2020, a Operação Navio Fantasma, desencadeada pela Divisão de Repressão a Roubos e Furtos (DRF) da PCDF, desarticulou uma quadrilha especializada em forjar acidentes automobilísticos e receber altos valores pagos pelas seguradoras. Wilian Pires acabou indiciado por estelionato e associação criminosa.
Os investigados agiram nos dois anos anteriores à operação, segundo investigações da Coordenação de Repressão a Crimes Patrimoniais (Corpatri), e forjaram diversos acidentes com carros de luxo, como BMW, Porsche, entre outros. Ao todo, o grupo teria destruído cerca de 10 veículos.