PAGAMENTOS ATRASADOS

Médicos anunciam greve na maternidade Célia Câmara, em Goiânia

Segundo o sindicato, a paralisação acontecerá caso não ocorra o pagamento das remunerações devidas aos médicos

O Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego) anunciou, na manhã desta terça-feira (21), paralisação nos atendimentos dos serviços médicos no Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC), em Goiânia. A medida se inicia às 7h de quarta-feira (22).

Os atendimentos classificados como de urgência e emergência serão mantidos.

Segundo o sindicato, a paralisação acontecerá caso não ocorra o pagamento das remunerações devidas aos médicos, correspondente ao mês de setembro de 2023, até esta terça-feira.

A medida foi deliberada por unanimidade de votos em Assembleia Geral Extraordinária Permanente realizada dia 14 de novembro, já que os gestores responsáveis pela Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara — a saber, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (FUNDAHC), e empresas terceirizadas — não atenderam integralmente às pautas de reivindicações apresentadas pelos médicos.

O sindicato afirma que os atendimentos somente serão retomados após a contemplação integral das reivindicações dos médicos que atuam na unidade.

Através de nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) esclarece que o repasse de recursos para a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundach) vem ocorrendo regularmente, conforme cronograma acordado com a fundação. 

Segundo a pasta, no mês de novembro, foram depositados para a fundação um total de R$ R$ 8.330.236,52, novo repasse já foi programado e será efetuado ainda esta semana. 

“A secretaria reforça que tem mantido diálogo constante com a diretoria da Fundach e que a revisão dos contratos pactuados continua sendo realizada”, conclui a nota.