REINVINDICAÇÕES

Médicos paralisam atendimentos no Hospital Regional de São Luís de Montes Belos

Os profissionais afirmam que a unidade de saúde não oferece condições de trabalho e está em atraso nas remunerações

Greve: Justiça determina 50% de médicos no Hospital Estadual de São Luís dos Montes Belos (Foto: SESGO)

Os médicos que atuam no Hospital Regional de São Luís de Montes Belos, município a cerca de 130 quilômetros (km) de Goiânia, iniciaram paralisação na manhã desta quarta-feira (1º) por “tempo indeterminado”. Os profissionais afirmam que a unidade de saúde não oferece condições de trabalho e está em atraso nas remunerações.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informa que os repasses para a organização social Instituto Gennesis, responsável pela gestão do Hospital Estadual de São Luís de Montes Belos Dr. Geraldo Landó estão em dia e que não procede reivindicação de valores de investimento, ainda sob análise técnica, uma vez que o custeio da unidade está em dia com a produção assistencial.

“A SES informa ainda que está atuando junto à organização social para que adote as providências necessárias para normalizar a situação”, diz a nota.

De volta a paralisação, ela foi definida em assembleia realizada no dia 25 de outubro e confirmada em nova reunião na terça-feira (31).

Na nova assembleia, o Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás (Simego) apresentou aos profissionais a proposta da Organização Social (OS) Instituto Gênnesis, gestora da unidade de saúde. Contudo, após debate, a proposição foi rejeitada por não contemplar a pauta de reivindicação da categoria. 

Os médicos afirmam que estão sem receber os salários de maio, junho, julho, agosto e setembro deste ano. Apesar da paralisação, os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos.

Negociação

O Instituto Gennesis, que gere o hospital, diz negociar, neste momento, com os médicos grevistas. Os prestadores de serviço estão em greve desde às 7h desta quarta-feira (1º).

Em nota, o Gennesis disse que “apresentou proposta de quitação das parcelas em aberto para profissionais médicos da unidade a serem feitas em 6 parcelas iguais e sequenciais com início imediato e aguarda deliberação dos profissionais para validação e fim do movimento paredista.” O Simego ainda não deu nova posição.