Médium João de Deus sofreu início de infarto, diz defesa
Segundo advogado do réu, estado de saúde do médium é deplorável. Acusado de praticar crimes sexuais está em uma Unidade Semi-Intensiva, em hospital de Aparecida
O médium João de Faria Teixeira, mais conhecido como João de Deus, teve início de infarto nesta sexta-feira (27) e, por isto, precisou ser levado do Núcleo de Custódia, do Complexo Prisional de Aparecida, ao Hospital Municipal da cidade. As informações foram repassadas pela defesa do réu, que responde por diversos crimes sexuais.
Segundo o advogado Marcos Maciel, o acusado está em observação em uma Unidade Semi-Intensiva. João de Deus aguarda a realização de exames e atendimento especializado de um cardiologista.
“A situação é séria. No relatório médico foi apontado um semi-infarto, por isso precisou ser levado para o hospital para que os médicos pudessem reverter o quadro clínico dele. Agora ele está sob efeito de remédios e em observação”, disse.
Conforme a defesa, o líder espiritual também possui risco de trombose, visto que apresenta inchaço nas pernas. Além disso, o réu também apresentou alteração arterial e na glicose, bem como tonturas.
Situação crítica
Marcos Maciel relata que não há previsão de liberação do médium. “Não é um cenário criado pela defesa. Há dois meses estamos gritando que o estado de saúde dele é deplorável. Isso é real”, afirma.
O Mais Goiás tentou obter informações a respeito do estado de saúde do acusado, mas o Hospital Municipal de Aparecida disse que não repassa o quadro clínico de pacientes por telefone. Em nota emitida na sexta-feira (28), a unidade informou que João de Deus estava “estável, sorridente, conversando com médicos enfermeiros e técnicos que o assistiram”.
No informativo, o hospital disse que ele seria encaminhado para o ambulatório, “onde ficará em isolamento para resguardar sua imagem e manter a tranquilidade na rotina do hospital, bem como o bem estar dos demais pacientes”.
A direção do Núcleo de Custódia, unidade que pertence à 1ª Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), informou que todos os procedimentos estão sendo realizados em conformidade com a lei.