Menina segue internada após passar desinfetante no corpo em berçário de Rio Verde
O menino de 3 anos e a outra menina, de 2, que também tiveram queimaduras por passarem o desinfetante no corpo, já receberam alta
A menina de 3 anos que foi internada após passar creolina no corpo continua em estado grave. A informação foi repassada pelo Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia. Segundo o último boletim médico, a criança está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e respira com ajuda de aparelhos. O menino de 3 anos e a outra menina, de 2, que também tiveram queimaduras por passarem o desinfetante no corpo já receberam alta.
O caso aconteceu no início da tarde da última quarta-feira (18), em um berçário particular situado na rua Avelino de Faria, em Rio Verde. De acordo com o Corpo de Bombeiros, uma cuidadora contou que as três crianças encontraram o recipiente com creolina e passaram pelo corpo, causando queimaduras graves em diversas partes.
Durante os primeiros-socorros, todos estavam conscientes, segundo os bombeiros, mas choravam muito. A cuidadora afirmou que nenhuma das crianças ingeriu o produto. No entanto, não soube explicar como elas o encontraram.
Inicialmente os bombeiros encaminharam as crianças para a UBS Parque Bandeirantes, no município. Mas devido à gravidade dos ferimentos, todas foram encaminhadas para o Hugol, na capital.
A Polícia Civil de Rio Verde está investigando o caso como lesão corporal culposa, ou seja; quando não há intenção de machucar. Segundo a delegada Taisa Antonella, parte da perícia que foi feita no local já foi concluída. No entanto, ainda serão analisadas as roupas das crianças, exames de corpo de delito ainda serão feitos e os depoimentos serão ouvidos.
A cuidadora que estava no local negou que a casa é um berçario, mas disse que conta com duas assistentes para auxiliá-la no trabalho de cuidar de duas crianças. A mãe de uma das vítimas disse ao G1 que não pretende prestar queixa contra a cuidadora, pois entende que foi um acidente.
A Prefeitura de Rio Verde interditou a casa e informou que todas as crianças serão matriculadas em creches municipais. Já a cuidadora, disse que vai em busca da documentação para regularizar a atividade