Menino assassinado junto com a irmã em Bonópolis também foi abusado sexualmente
O menino Luiz Otávio Nunes, de 7 anos, também foi abusado sexualmente antes de ser…
O menino Luiz Otávio Nunes, de 7 anos, também foi abusado sexualmente antes de ser assassinado junto com a irmã, Ayla Luciene Jesus, de 5 anos. É o que afirma o delegado que investiga o caso, Danilo Wendel. O crime contra os irmãos aconteceu no dia 6 de julho deste ano, no município de Bonópolis, Norte de Goiás.
De acordo com o investigador, a Polícia Civil já havia descoberto e informado, no dia seguinte do crime (7/7), que Ayla possuía sinais de violência sexual. No entanto, o estupro contra Luiz Otávio só foi descoberto pela investigação através do laudo cadavérico. O resultado do exame saiu há cerca de uma semana.
Ainda segundo o delegado, o inquérito da investigação ainda não foi encerrado, mas deve ser remetido à Justiça de Goiás em breve.
Relembre
O crime aconteceu na noite do dia 6 de julho, quando a mãe das crianças estava trabalhando e elas estavam sozinhas em casa. A genitora só se deu conta da morte dos filhos quando chegou e encontrou o corpo do primogênito, Luiz Otávio, em um cômodo0.
O corpo da Ayla, porém, não estava no local. Ele foi abandonado em uma região de mata, a 200 metros da casa, na saída da cidade. O delegado contou que os irmãos foram mortos com cortes de faca na garganta.
Vizinhos relataram ter visto homem saindo da casa com um saco na mão e a polícia passou a investigar o crime.
Morte e prisão de suspeitos
O suspeito de matar o casal de irmãos, Reginaldo José Barbosa, de 37 anos, foi morto em ação policial no dia 10 de agosto, em Bonópolis. Imagens mostram quando a equipe que trocou tiros com Reginaldo Barbosa chega com ele a uma unidade de saúde da cidade.
“Ele [Reginaldo] entrou porque as crianças estavam sozinhas. A porta estava aberta. As crianças costumavam ficar sozinhas e viviam com a mãe em uma espécie de lar social. Vive muita gente no local. Ele conhecia a família, aproveitou que a mãe estava trabalhando e entrou”, afirma o delegado.
Um segundo suspeito de ajudar no assassinato das crianças foi preso no mesmo dia em que Reginaldo foi morto. Ele teria interesse amoroso na mãe das vítimas e chegou a enviar mensagens para ela antes do crime.
O homem passou a ser investigado, segundo o delegado, após ter sido visto com o principal suspeito do caso no dia do crime. Como o nome dele não foi divulgado, o Mais Goiás não conseguiu encontrar a defesa para manifestação.