Menino Daniel morre de leucemia após 2 anos de luta contra a doença em Goiás e DF
Morreu na quarta-feira (21) o menino Daniel Guimarães Câmara, de 3 anos, que lutava contra…
Morreu na quarta-feira (21) o menino Daniel Guimarães Câmara, de 3 anos, que lutava contra uma leucemia linfóide desde que tinha 1 ano e 7 meses. A família dele, natural de Rio Verde, fez em dezembro de 2021 uma grande campanha , que contou com a adesão do jogador Neymar, para conseguir doadores de medula óssea. A criança chegou a encontrar uma doadora compatível, mas não pôde ser transplantada devido às quedas de imunidade em razão das sessões de quimioterapia.
A informação sobre o falecimento foi divulgada nas redes sociais pela família do garoto. “Queridos, Daniel fez a passagem para mais perto de Deus. Ele viveu lindamente e só temos a agradecer pela chance que nos foi dada de tê-lo recebido nesta filha como filho. Seu corpinho descansou de tanto sofrimento e sua alma seguiu luz, eu sei… Que Deus o receba em seus braços. Muito obrigada a todos vocês por tudo, pela sustentação diária… aqui ainda estamos sem chão, mas haverá luz para a gente também, com a graça de Deus”, escreveu a mãe da criança.
Daniel, que completou 3 anos em março, foi diagnosticado com leucemia em outubro de 2020. Desde então, passou a fazer tratamento com quimioterapia. A doença avançou e os médicos informaram que a única chance de cura seria o transplante de medula óssea.
Campanha para ajudar menino Daniel, que lutava contra leucemia, contou com apoio de artistas
A campanha para encontrar doadores teve início em novembro de 2021 e contou com a colaboração de diversos artistas, como Neymar, dos cantores César Menotti e Fabiano, Felipe Araújo e Vanessa Camargo. No final de dezembro do mesmo ano, Daniel encontrou uma doadora 100% compatível.
Segundo a enfermeira Lívia Guimarães, tia de Daniel, apesar de conseguir a doadora, o menino não chegou a ser transplantado, pois teve quedas da imunidade em razão das sessões de quimioterapia. A medula estava congelada aguardando condições ideais para ser transferida, mas a criança não resistiu.
“É muito triste, a luta foi grande. Infelizmente não pudemos garantir a cura dele, mas acreditamos que a campanha possa ter beneficiado outras pessoas doentes. Que novos doadores advindos da campanha do Daniel sejam recrutados para salvar outras vidas. Talvez a missão dele tenha sido esse despertar para a necessidade de doação de medula óssea”, disse.