Menino morre após levar choque em campo de futebol, em Aparecida de Goiânia
Segundo a delegada responsável, a criança chegou a ser internada no Hugol, mas não resistiu e faleceu; caso será investigado pela DPCA
Um menino morreu, nesta quinta-feira (14), após ficar gravemente ferido ao levar choque em um campo de futebol localizado na 3ª etapa do Setor Serra Dourada, em Aparecida de Goiânia. O caso ocorreu na noite da última quarta-feira (13) enquanto Tiago Gabriel Savicki, de 8 anos, assistia ao pai disputar uma partida. Caso será investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Aparecida de Goiânia.
Segundo a delegada responsável pelo caso, Edilaine Moreira, o garoto teria encostado o pé em uma fiação elétrica exposta próximo ao local onde estava sentado com outras crianças. Após o acidente, ele foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado para a UTI do Hospital Estadual de Urgências (Hugol) onde respirava com ajuda de aparelhos.
Devido aos graves ferimentos, Tiago não resistiu e faleceu um dia depois do acidente. O pai da criança registrou o caso na Polícia Civil logo no início da manhã desta sexta-feira (15).
Um inquérito policial foi instaurado para investigar como o garoto foi eletrocutado. Segundo a delegada, o dono do campo afirmou ter autorização para o funcionamento do local e possuir os alvarás expedidos pela prefeitura de Aparecida de Goiânia e pelo Corpo de Bombeiros. Para Edilaine, apenas no final do inquérito será possível descobrir se houve falta de manutenção ou falha na instalação elétrica.
“Caso o perito constate falha, o dono do local pode ser autuado pelo crime de homicídio culposo [quando não há a intenção de matar]. Nossos agentes foram até o local e entraram uma fiação que pode ter provocado a descarga elétrica, mas ainda é cedo para afirmar a causa. Nós solicitamos que uma equipe da Polícia Técnico Científica realize perícia no local, pois só após o laudo pericial é que saberemos como a criança foi eletrocutada”, explica.
Conforme a delegada, os pais da criança ainda não foram ouvidos. O próximo passo da investigação será intimar o dono do campo, testemunhas e parentes da vítima para prestarem depoimento.
*Thaynara da Cunha é integrante do programa de estágio do convênio entre Ciee e Mais Goiás, sob orientação de Thaís Lobo