Morte precoce

Menino que teve corda de balanço enrolada no pescoço, enquanto brincava, morre após quatro dias internado

A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) vai abrir inquérito para investigar se houve negligência e irresponsabilidade dos familiares ou se o caso se trata de um acidente

Rafael Rodrigues de Oliveira, de 8 anos, morreu na tarde desta segunda-feira (11), no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia. O menino estava internado na UTI da unidade de saúde há quatro dias, depois que ficou com a corda de um balanço enrolada no pescoço enquanto brincava no quintal da casa da avó.

Por meio de nota, a assessoria do Hugol confirmou a morte do garoto. “Apesar de todos os esforços e procedimentos da equipe multidisciplinar da unidade hospitalar, o paciente foi a óbito”, diz trecho. Segundo relatos de familiares à Polícia Civil (PC), a criança brincava em um balanço improvisado feito com uma corda e um cabo de vassoura. A suspeita é que o menino tenha “escalado” a corda e, ao descer, tenha ficado com o pescoço enrolado no objeto.

Médicos estimam que ele tenha ficado preso ao brinquedo por aproximadamente 20 minutos. Rafael foi socorrido e encaminhado para o Cais do Jardim Guanabara. Em seguida, foi transferido para o Hugol, onde ficou internado na UTI em estado grave desde a entrada na unidade.

A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) vai abrir inquérito para investigar se houve negligência e irresponsabilidade dos familiares ou se o caso se trata de um acidente. O velório de Rafael está previsto para a tarde desta terça-feira (12), no cemitério Parque Memorial, em Goiânia.