FIM DE ANO

Mesmo com variante ômicron, pousadas e hotéis em Goiás lotam para o réveillon

Neste mês de dezembro, cidades turísticas como Caldas Novas, Aruanã e Pirenópolis registraram um aumento considerável no fluxo de hóspedes

Neste mês de dezembro, cidades turísticas como Caldas Novas, Aruanã e Pirenópolis registraram um aumento considerável no fluxo de hóspedes (Foto: Reprodução)

A confirmação de casos da variante ômicron da Covid-19 em Goiás parece não ter impactado o movimento em pousadas e hotéis do estado no final de ano. Neste mês de dezembro, cidades turísticas como Caldas Novas, Aruanã e Pirenópolis registraram um aumento considerável no fluxo de hóspedes movidos principalmente pelas festividades de réveillon. Alguns locais relatam melhora de até 60% em relação ao mesmo período do ano passado.

Gerente de um grande hotel de Caldas Novas, Roberto Del Bel diz que não há mais vagas no estabelecimento para este final de ano. Segundo ele, o hotel ainda trabalha com a capacidade de lotação reduzida, disponibilizando somente 75% dos quartos para reserva – cota que já foi totalmente atingida.

Temos 140 quartos, mas 100 disponíveis para hóspedes. Todos já estão ocupados ou reservados. Não tem mais nenhuma vaga”, diz o gerente, que informou um aumento no fluxo de hóspedes de 35% em relação a dezembro de 2020.

Adailton Ferreira, proprietário de uma pousada em Aruanã, afirma ter havido um aumento de cerca de 60% na procura por quartos em relação ao ano passado. Segundo Ferreira, a pousada possui 15 quartos, e devem estar todos ocupados até a próxima quarta-feira (29).

Fluxo em hotéis e pousadas de Goiás “superou expectativas”, diz sindicato

Ao Mais Goiás, o presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio Hoteleiro em Goiás (Sechseg)Marlos Luz, relata ter havido um aumento de aproximadamente 20% no fluxo de hóspedes em hotéis e pousadas de cidades turísticas como Caldas Novas, Pirenópolis, Aruanã, Alto Paraíso e também em Porangatu.

Até o momento, Goiás tem 22 casos da variante ômicron confirmadas no estado. Porém, para presidente da Sechseg, a presença da nova cepa não foi suficiente para frear a movimentação de turistas. Ele atribui a alta ao cansaço do goiano em relação ao isolamento social – medida sanitária de combate à Covid-19.

“Ano passado o pessoal ficou um pouco mais recluso, devido ao momento pandêmico. Esse ano, sentiram um pouco mais de liberdade. Estão cansados, exaustos de ficarem dentro de casa”, declarou.