Meta da campanha contra sarampo e Influenza em Goiás é atingir 90% do público
Goiás deu início a campanha de vacinação contra o sarampo e a Influenza nesta segunda-feira…
Goiás deu início a campanha de vacinação contra o sarampo e a Influenza nesta segunda-feira (4). A Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), promove a campanha, que vai até o dia 3 de junho e segue orientações do Ministério da Saúde (MS). Ambas campanhas terão duas etapas, com meta de vacinar mais de 90% dos grupos elegíveis. As doses estão disponíveis em 965 postos de vacinação fixos nas cidades goianas. Para a primeira etapa, 217 mil doses recebidas pelo Estado foram distribuídas aos 246 municípios.
Quem pode se vacinar?
– A vacinação será dividida em duas etapas. Nessa primeira, de 4 de abril a 2 de maio, a vacina da Influenza está disponível para idosos a partir de 60 anos e trabalhadores na área da saúde, que somam 1.079.533 pessoas em Goiás.
– No caso do Sarampo, inicialmente, serão vacinados os trabalhadores da saúde, e na segunda etapa, crianças de 6 meses a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias).
– A segunda etapa se inicia no dia 3 de maio e segue até dia 3 de julho. Serão vacinados gestantes, puérperas, crianças de 6 meses a menores de 5 anos, professores, população indígena, pessoas com comorbidades ou deficiência permanente, forças de segurança e salvamento, forças armadas, caminhoneiros e trabalhadores do transporte coletivo, funcionários do sistema de privação de liberdade e população privada de liberdade. Essa população vacinável soma 1.292.475 pessoas.
– O dia D de mobilização nacional para vacinação está marcado para 30 de abril e engloba todos os grupos vacináveis.
– Recomenda-se o adiamento da vacinação contra a influenza, nas pessoas com sintomas de infecção pela Covid-19. A vacinação deve ser adiada até melhora dos sintomas.
– As vacinas Covid e Influenza poderão ser administradas de maneira simultânea ou com qualquer intervalo na população a partir de 12 anos de idade. No entanto, para crianças de 5 a 11 anos de idade deve ser respeitado um intervalo mínimo de 15 dias entre os imunizantes.
Quais documentos levar para se vacinar?
– É obrigatória a apresentação de documento pessoal para todos os grupos prioritários. Deve-se levar também o cartão de vacinação. As puérperas deverão mostrar documento pessoal e documento que comprove a gestação (certidão de nascimento do filho ou cartão de gestante).
– Para pessoas com doenças crônicas, mantém-se a necessidade de prescrição médica ou relatório médico que deverá ser apresentado no dia da vacinação.
– Professores, trabalhadores da Saúde, profissionais das forças de segurança e salvamento, trabalhadores de Transporte Coletivo Rodoviário de Passageiro Urbano e de Longo Curso, caminhoneiros, trabalhadores portuários devem portar documento pessoal e documento que comprove vínculo ou categoria profissional (contracheque, crachá, etc).
Meta é vacinar mais de 90% do público alvo em Goiás
Conforme informou a SES-GO, a meta é vacinar no mínimo, 90% dos grupos elegíveis contra a Influenza e 95% contra o Sarampo, em Goiás. A SES reforça que a vacina trivalente é segura e protege contra os vírus da Influenza A (H1N1 e H3N2) e Influenza B. A detecção de anticorpos protetores se dá entre 2 a 3 semanas após a vacinação e apresenta, geralmente, duração de 6 a 12 meses.
A Superintendente de Vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim ressalta que em relação a Influenza foram registrados cerca de 230 casos em 2021 e cerca de 132 de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre goianos em 2022.
Flúvia destaca que, em relação ao Sarampo a preocupação maior é com as crianças, já que a doença pode causar até mesmo a morte. “O Brasil havia recebido o certificado de erradicação do Sarampo, mas infelizmente o vírus foi reintroduzido e aproximadamente nove estados brasileiros tem casos confirmados”.
“Goiás não tem nenhum caso registrado, mas o risco é iminente pela cobertura vacinal ser baixa. Em 2021, fechamos em cerca de 75% de cobertura vacinal e o MS recomenda no mínimo 95% de cobertura homogênea, ou seja, em todos os municípios. Por isso a importância da vacinação”, completa Flúvia Amorim.
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